Há 40 anos, a ONU – Organização das Nações Unidas instituiu 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz. O objetivo era incentivar a reflexão sobre a urgência de promover a paz no mundo.
Entre as ações sugeridas, estavam a promoção do diálogo e de debates, mas também meditações coletivas e encontros que celebrassem a empatia, o amor e a cultura de paz. Depois de tanto tempo, as guerras não findaram, mas esse movimento tem crescido a cada ano.
A Virada Zen – o maior festival de práticas integrativas da América do Sul – , que surgiu há cinco anos a partir de demandas identificadas na Virada Sustentável (por sua vez, o maior festival de sustentabilidade da América Latina), contribuiu de forma marcante para a disseminação desse conhecimento. E também com a transformação causada pela pandemia da covid-19.
O isolamento social transformou esse movimento, que ganhou novas proporções com a adesão de mais pessoas a práticas integrativas como meditação, yoga, aromaterapia, autocuidado e autoconhecimento.
Todos que buscaram esse tipo de prática queriam aprender como domar a ansiedade, a angústia, a solidão e o stress, além de cuidar da saúde mental num cenário tão inóspito, sobre o qual se sabia muito pouco e que promoveu, rapidamente, muitas perdas e danos emocionais e financeiros.
O ambiente virtual facilitou muito essa experiência com grande variedade de lives gratuitas.
“Foi um grande despertar”, define Mariana Amaral, ativista, empresária e uma das idealizadoras do festival. “A pandemia foi um convite para que cada pessoa ficasse com ela mesma e os valores mudaram. Muitos amigos meus, que nunca tinham meditado, começaram a se interessar. Todo mundo precisa de cura, de amor. E eu estou vendo isso acontecer, cada vez mais. A procura pelos nossos festivais – Virada Sustentável e Zen – está maior”.
E ela acrescenta: “Passamos por muitas dificuldades na pandemia: muita gente se separou, perdeu emprego, perdeu um parente ou amigo querido… todos sofreram perdas. E onde a gente vai buscar força pra superar tantas dores? Na conexão espiritual! O mínimo de fé que você tenha pode mudar tudo na vida. As pessoas estão percebendo isso. O boom das terapias alternativas veio para ficar. Tenho muita esperança nos jovens, que nascem sabendo que o equilíbrio entre corpo, mente e alma é importante. Não é modinha! Não é passageiro! Se a gente não procurar outros caminhos, vai adoecer”.
Meditação global
E foi nesse cenário de 2020 que a Virada Zen promoveu uma mega meditação online – O Amanhã pela Paz -, que teve a adesão de mais de 200 líderes espirituais (de variadas vertentes religiosas) e indígenas, artistas, músicos e influenciadores.
Eles se comprometeram a convidar e a conduzir o público em seus perfis nas redes sociais (Instagram, Facebook e You Tube), exatamente no mesmo horário, ajudando a fortalecer e a elevar a energia coletiva.
Foi muito lindo e inspirador! “800 mil pessoas meditaram com a gente”, conta Mariana. “Essa ação é muito forte, num dia de reflexão criado pra se falar de paz. E o mundo precisa de muita paz e de muito amor!”. E este ano, vai ser muito poderoso também.
Mais de 300 porta-vozes da cultura de paz estão confirmados. Entre eles, Bruna Lombardi, Monja Cohen, Maria Paula (atriz, embaixadora da paz, escritora), Roberto Shiniashiki, (escritor) Kaká Werá (educador e autor), Regina Shakti, Karla Tenório (atriz e influenciadora), Bárbara Borges (atriz), Carolina Amanda (Yoni das Pretas), Ken O’Donnell, Danni Suzuki (atriz), Fernando Scherer (nadador Xuxa), Gustavo Tanaka (escritor), Fabio Novo (terapeuta), Karina Miotto (comunicadora e coach) e Yakuy Tupinambá, Camila LoveWorker (Insight Timer), Marcia de Luca (meditação, yoga e Ayurveda), Marcos Rojo (professor de yoga) e o casal Deva Premal e Mitten.
Para participar, basta escolher o orientador de sua preferência na página do site da Virada Zen e clicar em sua foto. Você será direcionado para o perfil onde acontecerá a meditação, marcada para 21 de setembro, às 20h.
Foto: montagem com fotos de divulgação/Virada Zen
Com informações da Virada Zen e podcast Sintonia Aromática (depoimentos de Mariana Amaral)