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Contra o racismo, a violência e pelo bem viver!

Marcha das Mulheres Negras contra racismo e discriminação

Maria, Margareth, Lilian e Taís. De nomes diferentes, mas com o mesmo tom de pele, elas estão espalhadas de norte a sul no nosso país e representam 25% da nossa população. São cerca de 49 milhões de brasileiras. São mulheres negras – profissionais, mães, filhas e cidadãs de um Brasil tão miscigenado.

Infelizmente, ainda hoje, elas sofrem diariamente com o preconceito e a discriminação. De acordo com o Instituto de Pesquisa Aplicadas (IPEA), 62% das vítimas de feminicídio (assassinatos femininos) são mulheres negras. Elas representam ainda 63% das mulheres em presídios brasileiros. E quando comparado o salário de uma profissional branca ao de uma negra, a última recebe 18% a menos.

Com base nestes números inaceitáveis, mais evidenciados ainda em fatos recentes divulgados pela mídia, como os ataques preconceituosos nas redes sociais contra a atriz Taís Araújo e a jornalista Maria Júlia Coutinho, a hora é de levantar a voz contra a injustiça.

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Organizada por diversas organizações e coletivos do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento Negro, acontece amanhã (18/11), em Brasília, a Marcha das Mulheres Negras 2015. Com apoio da ONU Mulheres, a iniciativa contará com a participação de intelectuais, artistas, ativistas, comunicadores e nomes das mais diversas áreas do Brasil, América Latina e África. Já estão confirmadas as presenças de Phumzile Mlambo-Ngcuka, ex-vice presidenta da África do Sul e diretora executiva da ONU Mulheres, e as ativistas norte-americanas Ângela Davis e Bell Hook.

Da sociedade civil, participarão trabalhadoras rurais, catadoras de material reciclável, pescadoras, marisqueiras, quilombolas, estudantes, professoras, empreendedoras, entre outras mulheres negras.

A concentração da marcha começará às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, junto ao Eixo Monumental da capital federal. O trajeto previsto será até o Congresso Nacional e o encerramento no Complexo Cultural do Museu da República. A expectativa dos organizadores é que cerca de 20 mil pessoas participem da marcha.

O objetivo do evento é reivindicar a “garantia de direitos já conquistados, à vida e a liberdade, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes da cultura afro-brasileira”.

A Marcha das Mulheres Negras faz parte das celebrações do Mês da Consciência Negra e também da Década Internacional dos Afrodescendentes das Nações Unidas (2015-2014).

Depois da caminhada, uma comissão participará de sessão conjunta do Senado e Câmara Federal e será recebida em audiência pela presidenta Dilma Rousseff.

Assista ao vídeo da chamada para a Marcha das Mulheres Negras:


Imagem: divulgação Marcha das Mullheres Negras/José Antonio Cunha

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Telmo Kiguel
9 anos atrás

Lamentavelmente discriminação e violência continuam juntas e podem ser um pouco mais entendidas nas pesquisas abaixo:
http://saudepublicada.sul21.com.br/2015/08/31/religiao-e-laicidade-discriminacao-e-violencia/

menezes
menezes
7 anos atrás

nao exija direitos iguais aos do branco,exija o seu direito pois o direito nao e do branco e sim de todos nao podemos esperar q alguem nos valorize antes precizamos nos valorizar por que contratar um plano de saude q nao possui medicos negros em seu quadro,ou ir ao Shop onde os atendentes sao todos brancos chega de ser um estranho no ninho vamos nos unir e nao querer ser como o branco ou ter direitos iguais precisamos ser nois mesmos e entender q somos lindos inteligentes criativos ou seja somos tudo de bom o q nao podemos e estar sempre nos fazendo de vitima se alguem te chamar de neguinho ou negao tenha orgulho caso contrario corre o risco de voce mesmo estar ser renegando passe a olhar o branco como uma pessoa normal e nao superior ou inferior a vc a diferenca nao esta na cor da pele e sim no pensamento esse sim deve ser igual nesse sentido de q somos um so e q o mundo e lindo.E VIVA O SER HUMANO

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