{"id":489615,"date":"2024-10-08T18:15:53","date_gmt":"2024-10-08T21:15:53","guid":{"rendered":"https:\/\/conexaoplaneta.com.br\/?p=489615"},"modified":"2024-10-08T18:58:50","modified_gmt":"2024-10-08T21:58:50","slug":"apos-mais-de-50-dias-de-tratamento-itapira-e-devolvida-ao-pantanal","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/conexaoplaneta.com.br\/blog\/apos-mais-de-50-dias-de-tratamento-itapira-e-devolvida-ao-pantanal\/","title":{"rendered":"Ap\u00f3s mais de 50 dias de tratamento, Itapira \u00e9 devolvida ao Pantanal"},"content":{"rendered":"
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\"Ap\u00f3s<\/a><\/figure><\/div>\n\n\n

Que al\u00edvio! Apesar de o Pantanal <\/strong>ainda estar enfrentando inc\u00eandios<\/strong>, alguns deles no Mato Grosso<\/a>, na regi\u00e3o sul a situa\u00e7\u00e3o est\u00e1 mais sob controle e gra\u00e7as a ela, foi poss\u00edvel que Itapira<\/strong> voltasse a seu lar. Em agosto, essa jovem on\u00e7a-pintada foi encontrada com as quatro patas queimadas<\/a>\u00a0dentro de uma manilha no munic\u00edpio de Miranda, em Mato Grosso do Sul.<\/p>\n\n\n\n

Como seu caso era muito grave, ela foi levada ao Instituto NEX No Extinction, em Corumb\u00e1 de Goi\u00e1s, refer\u00eancia no tratamento de queimaduras nesses felinos. L\u00e1 ela passou por um tratamento intensivo durante mais de 50 dias, que incluiu laserterapia e ozonioterapia, e no final de setembro, Itapira recebeu alta<\/a>. <\/p>\n\n\n\n

Para que a on\u00e7a pudesse retornar ao Pantanal foi montada uma cuidadosa opera\u00e7\u00e3o, que envolveu uma viagem de 17 horas entre o NEX e a base do On\u00e7afari, no ref\u00fagio ecol\u00f3gico Caiman. Itapira nasceu e vivia nessa regi\u00e3o antes de ficar ferida e era monitorada pelos bi\u00f3logos da organiza\u00e7\u00e3o\u00a0desde o seu nascimento, h\u00e1 cerca de dois anos. <\/p>\n\n\n

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Itapira quando foi levada para o NEX, logo ap\u00f3s ser resgatada
Foto: Andr\u00e9 Bittar<\/em><\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n

No \u00faltimo s\u00e1bado (05\/10), a on\u00e7a foi colocada novamente numa manilha para recuperar sua liberdade<\/strong>. Antes de ser solta, ela recebeu um r\u00e1dio-colar com GPS, que envia pontos de sua localiza\u00e7\u00e3o diariamente, e assim se possa avaliar sua readapta\u00e7\u00e3o \u00e0 vida livre. “Estamos muito felizes em devolver mais uma on\u00e7a-pintada a seu ambiente natural, um processo que envolve muitas etapas entre o resgate, o tratamento efetivo e a soltura bem-sucedida, e que s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel gra\u00e7as \u00e0 colabora\u00e7\u00e3o entre diversas institui\u00e7\u00f5es”, celebrou o On\u00e7afari em suas redes sociais<\/a>. <\/p>\n\n\n\n

Itapira faz parte de uma linhagem muito simb\u00f3lica e especial para a equipe do On\u00e7afari, pois ela \u00e9 filha de Isa, que ao lado da irm\u00e3 Fera, foram as primeiras on\u00e7as-pintadas do mundo a serem reintroduzidas na natureza\u00a0(leia mais\u00a0aqui<\/a>).<\/em><\/p>\n\n\n\n

\u201cEsta \u00e9 a segunda on\u00e7a-pintada resgatada dos inc\u00eandios no Pantanal que realizamos a soltura na natureza, contando com o apoio de diversas institui\u00e7\u00f5es que trabalham em conjunto. Assim como a on\u00e7a-pintada Miranda<\/a>, que foi devolvida \u00e0 natureza h\u00e1 dez dias, vamos seguir monitorando a Itapira para entender como est\u00e1 sendo o retorno dela ao seu habitat natural\u201d, explica Lilian Rampim, bi\u00f3loga e coordenadora da base Caiman Pantanal do On\u00e7afari.<\/p>\n\n\n

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