Fernando Rufino<\/strong>\u00a0na canoagem<\/em>\u00a0\u2013 e garantimos a virada para o 5\u00ba lugar, ficando atr\u00e1s apenas de China, Gr\u00e3-Bretanha, Estados Unidos e Fran\u00e7a, pot\u00eancias mundiais dos Jogos Paral\u00edmpicos.<\/p>\n\n\n\nE, assim, encerramos nossa participa\u00e7\u00e3o nos Jogos Paral\u00edmpicos de 2024<\/strong>, com 89 p\u00f3dios<\/strong>, superando em 17 p\u00f3dios os obtidos em T\u00f3quio (72), em 2020. <\/p>\n\n\n\nEste foi o melhor desempenho do pa\u00eds na hist\u00f3ria das Paralimp\u00edadas:
– top 5 pela primeira vez,
– recorde em medalhas de ouro (25),
– recorde em quantidade de medalhas em uma edi\u00e7\u00e3o (com mais 26 pratas e 38 bronzes),
– recorde de medalhas em um dia (como j\u00e1 mencionei),
– recorde de participantes no exterior (280 atletas) e
– recorde de participa\u00e7\u00e3o feminina.<\/p>\n\n\n\n
Na cerim\u00f4nia de encerramento dos Jogos Paral\u00edmpicos, a nadadora\u00a0Carol Santiago<\/strong>\u00a0e o cano\u00edsta Fernando Rufino foram os porta-bandeiras do Brasil\u00a0(foto de destaque).<\/em><\/p>\n\n\n\nMeta alcan\u00e7ada!<\/strong><\/h2>\n\n\n\nPara Mizael Conrado, presidente do Comit\u00ea Paral\u00edmpico Brasileiro (CPB)<\/strong>, esse resultado \u00e9 consequ\u00eancia do planejamento anunciado em 2017 e de mudan\u00e7as de rumo na estrat\u00e9gia da organiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n\u201cEsse plano foi uma b\u00fassola ao longo dos \u00faltimos oito anos e nos guiou at\u00e9 aqui. Ele traz a inclus\u00e3o<\/strong> para o centro do nosso prop\u00f3sito<\/strong>. A gente deixa de fazer a inclus\u00e3o pela repercuss\u00e3o e passamos a t\u00ea-la em nossa miss\u00e3o.<\/strong> Mudamos a l\u00f3gica do desenvolvimento esportivo. Passamos a ir at\u00e9 as pessoas, criamos o Festival Paral\u00edmpico<\/strong>, a Escolinha Paral\u00edmpica<\/strong>, o Camping Escolar <\/strong>[que re\u00fane os destaques da Paralimp\u00edada Escolar para um per\u00edodo de treinos em alto rendimento]\u201d,<\/em> contou ele, ontem (8), em entrevista coletiva na Casa Brasil Paral\u00edmpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris.<\/p>\n\n\n\n\u201cCriamos o caminho do atleta, que parte da escolinha e que pode culminar em um p\u00f3dio como aqui em Paris. Perdemos dois anos do ciclo por conta da pandemia\u201d [da covid] \u201ccaso contr\u00e1rio, ter\u00edamos mais jovens oriundos desses programas. Com os resultados dos projetos de forma\u00e7\u00e3o, os resultados ser\u00e3o ainda melhores\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n
O planejamento do CPB <\/strong>projetava a conquista de 75 a 90 medalhas em Paris e, tamb\u00e9m, que a delega\u00e7\u00e3o brasileira se posicionasse entre as oito melhores. Meta alcan\u00e7ada!<\/p>\n\n\n\nMais mulheres<\/strong><\/h2>\n\n\n\nOutra meta do plano era o aumento da<\/strong> participa\u00e7\u00e3o feminina<\/strong>. Na capital francesa, cerca de 42% da equipe era composta por mulheres e s\u00e3o elas que trazem a maioria dos ouros brasileiros (13 de 25). Mariana D\u2019Andrea<\/strong> (halterofilismo), Jerusa Geber<\/strong> (atletismo) e Carol Santiago<\/strong> (nata\u00e7\u00e3o) est\u00e3o entre os destaques.<\/p>\n\n\n\nMais de 60% dos p\u00f3dios conquistados pela China – que manteve a lideran\u00e7a no quadro de medalhas \u2013 foi por mulheres. \u201cAcredito que seguindo essa l\u00f3gica de oportunizar e criar condi\u00e7\u00f5es, elas ser\u00e3o, cada vez mais, protagonistas e muito provavelmente v\u00e3o superar os homens\u201d, completou Conrado.<\/p>\n\n\n\n