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Tragédia em Petrópolis: deslizamentos provocados por chuva intensa deixam dezenas de mortos, desaparecidos e muita destruição

Tragédia em Petrópolis: deslizamentos provocados por chuva intensa deixa dezenas de mortos, desaparecidos e muita destruição

*Texto em atualização constante para a inclusão sobre novas informações da tragédia em Petrópolis

Em seis horas choveu na cidade serrana de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, a média esperada para o mês inteiro de fevereiro. O resultado foi uma tragédia sem precedentes. A lama trazida pelo deslizamentos de morros soterrou casas, provocou enxurradas pelas ruas e foi levando tudo o que encontrava pela frente. Carros foram carregados pela água e acabaram dentro de córregos e até, em cima, de postes. E até este momento, as vítimas já passam de 100, entre elas, várias crianças. Mas infelizmente, acredita-se que o número de mortos possa ser ainda maior.

Segundo a Defesa Civil de Petrópolis, ainda não se sabe exatamente quantos são os desaparecidos. Ao lado dos bombeiros e equipes das corporações do Rio de Janeiro que já foram para o local, homens trabalham sem parar para encontrar pessoas que ainda possam estar vivas sob a lama. Todavia, muitas bairros ainda estão sem acesso. Uma das áreas mais atingidas é a localidade Alto da Serra. Estima-se que ao menos 80 casas foram destruídas em deslizamentos de terra no Morro da Oficina.

Os moradores da cidade estão sem luz e sem água. Em muitas regiões, os telefones celulares não funcionam também.

Tragédia em Petrópolis: deslizamentos provocados por chuva intensa deixa dezenas de mortos, desaparecidos e muita destruição

A prefeitura de Petrópolis declarou estado de calamidade pública

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram um cenário de guerra. O Centro Histórico de Petrópolis e a famosa rua Teresa estão cobertos por lama.

Tragédia em Petrópolis: deslizamentos provocados por chuva intensa deixa dezenas de mortos, desaparecidos e muita destruição

Carro de cabeça pra baixo, em meio a um córrego

Um dos vídeos mais impressionantes foi feito pela blogueira Beatriz Foster, de 18 anos, que gravou um mar de água varrendo a rua em frente à casa dela, um carro sendo levado e a hora em que parte do Morro da Oficina vem abaixo.

Como ajudar a população de Petrópolis: veja onde fazer doações

Rio de Janeiro

O Governo do Rio de Janeiro e o RioSolidario começaram uma campanha para arrecadar insumos básicos para as vítimas das chuvas em Petrópolis. Os principais itens que são necessários no momento são:

– Materiais de higiene e limpeza;
– Roupas, calçados, toalhas e cobertores;
– Água mineral e copos descartáveis;
– Utensílios domésticos.

As doações devem ser entregues na Travessa Euricles de Matos, 17, no bairro de Laranjeiras, na zona Sul do Rio.

Todos os Batalhões da Polícia Militar e as bases do Segurança Presente também estão reunindo donativos, além das unidades da Faetec, do Cecierj, do Cederj e as escolas da Rede Ceja. A Águas do Rio e a Prolagos, concessionárias de serviços de saneamento, também receberão doações em suas 46 lojas em todo o Rio de Janeiro.

Petrópolis

Já em Petrópolis, é possível fazer doações nos seguintes lugares:

  • Centro de Cultura de Pedro do Rio
  • Centro de Defesa de Direitos Humanos, no Centro
  • Centro de Defesa dos Direitos Humanos: Rua Monsenhor Barcelar 400, Centro
  • Igreja Batista Atitude: Rua Quissamã 777
  • Igreja Católica de São Francisco de Assis: Rua João Xavier, Moinho Preto
  • Igreja Lagoinha, no Quitandinha
  • Igreja Metodista Central, na subida da Rua Teresa
  • Igreja Missões Evangelística Vinde Amados Meus: Rua Bernardo de Vasconcelos 604 , Cascatinha.
  • Igreja Semeando Avivamento: Rua Dr. Thouzet 10, Quitandinha
  • OAB: Rua Marechal Deodoro 229, sobreloja, Centro
  • Pronto Socorro do Alto da Serra: Rua Teresa 1.839, Alto da Serra
  • Shopping Tarrafas, em Itaipava

Crise climática: desastres cada vez mais frequentes e intensos

Assim como outros desastres naturais que têm acontecido no mundo todo, especialistas que estudam a crise climática são unânimes em afirmar que esse tipo de catástrofe está diretamente relacionado com o aquecimento global, que torna os chamados extremos climáticos (secas, incêndios, furacões e tempestades) mais fortes e frequentes ano a ano.

Petrópolis vive agora uma nova tragédia. Ela acontece onze anos depois que a região serrana do Rio de Janeiro enfrentou outra catástrofe. Naquele ano, em 2011, mais de 900 pessoas morreram em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, todas vítimas dos deslizamos de terra causados pela chuva.

Fotos: reprodução vídeos G1 e redes sociais

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