Nunca antes havia sido registrado o nascimento de uma tartaruga gigante de Galápagos albina. Nem em cativeiro e nem na natureza. O primeiro caso que se tem conhecimento aconteceu há poucos dias num zoológico e centro de conservação na Suíça, o Tropicarium de Servion, que compartilhou a novidade em suas redes sociais.
“Nascimento incrível no Tropiquarium! Tivemos a surpresa de um bebê albino entre nossos filhotes de tartarugas gigantes de Galápagos, um fenômeno que nunca havia sido visto em zoológicos ou na natureza.
Duas tartarugas gigantes de Galápagos (Chelonoidis nigra) acabaram de nascer. Uma é preta como seus pais e a outra é branca, albina. Essas tartarugas ameaçadas de extinção nasceram como parte de um programa de conservação. Estes são nascimentos raros e excepcionais, especialmente para o bebê albino. Esta é a primeira vez no mundo que uma tartaruga albina de Galápagos nasce e é mantida em cativeiro”.
O albinismo é a ausência de pigmentação ou coloração e dificilmente é observado na natureza. Essa condição genética é ainda mais rara entre tartarugas. Estima-se que ocorra com cerca de um entre 100 mil indivíduos, em comparação com cerca de um entre 20 mil seres humanos. Em 2020, no Tocantins, foram registrados alguns casos de filhotes albinos de tartarugas-da-amazônia (leia mais aqui).
De acordo com especialistas, restam dez espécies de tartarugas gigantes nas ilhas Galápagos. Acredita-se que eram 15 diferentes quando o naturalista britânico Charles Darwin esteve pela primeira vez na região, em 1835.
Mas com o passar dos séculos, piratas, baleeiros e comerciantes caçaram esses animais por causa de sua carne. Mais de 100 mil deles morreram.
Uma tartaruga gigante chega a pesar, em média, 270 kg, e pode viver até 150 anos.
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Fotos: reprodução Facebook Tropicarium de Servion
