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Museu do Amanhã convida o público a sonhar, brincar e semear sustentabilidade na Semana do Meio Ambiente, de 5 a 11/6

Mais um Dia do Meio Ambiente5 de junho – se aproxima e as celebrações, que também têm a missão de informar, devem se estender por toda a semana. É o caso da programação intensa do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que vai oferecer rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas, atividades interativas e shows, além de um festival exclusivo para o público infanto-juvenil.

Batizada de SEMEIA, a semana vai de 5 a 11 de junho e foi pensada para ampliar e aprofundar o conhecimento sobre “preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise e justiça climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade, numa abordagem diferente e mais complexa dos temas ambientais em um cenário de diálogo que abre espaço para a criatividade e a troca de ideias”. 

“O Museu do Amanhã tem cada vez mais se firmado como espaço de encontro entre as comunidades e suas vozes. Esse encontro de narrativas e experiências é fundamental para que possamos construir os futuros desejáveis. Um dos motes da programação é justamente entender a importância da diversidade de vivências que constroem o nosso planeta como solução para a preservação da Terra”, conta Bruna Baffa, diretora-geral do Museu do Amanhã. 

A programação é gratuita, mas algumas atividades (também infantis) exigem inscrição antecipada, pois estão sujeitas à lotação. Veja a programação completa aqui 

A seguir, destaco algumas atrações, em especial do primeiro dia.

A programação da SEMEIA abre com uma edição especial do projeto Encontros para o Amanhã, que traz a antropóloga e indigenista Hanna Limulja (estudiosa do povo Yanomami) e a psicóloga e ativista indígena guarani, Geni Núñez. Elas vão conversar sobre os sonhos como ferramenta social de resistência indígena e forma de habitar outros mundos a partir das reflexões levantadas pelo livro O desejo dos outros: uma etnografia dos sonhos Yanomami, de autoria de Hanna.

Também em 5 de junho será inaugurada (na área externa) a obra Petróglifos, do artista visual indígena Denilson Baniwa, com projeções de grandes dimensões que vão dialogar com a arquitetura do Museu. Os desenhos lindos e mágicos de Denilson estiveram presentes, recentemente, na versão do pensador Ailton Krenak para a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, encenada no Theatro Municipal de São Paulo (contamos aqui).

Petróglifos, de Denilson Baniwa, dialogam com a arquitetura do museu

Completa a agenda desse dia, a experiência de realidade virtual oferecida pelo diretor Estevão Ciavatta com o DOC em 360º Amazônia Viva (foto abaixo). A viagem interativa leva o público para o cenário do bioma e integra o painel Sonhar com a Floresta, exibido pelo museu.

Realidade virtual na ‘Amazônia Viva’ do diretor Estevão Ciavatta

Na manhã de 6/6, um dos destaques será a participação da Ialorixá Mãe Celina de Xangô, que ministrará a oficina O Poder das Ervas, na qual os participantes poderão aprender sobre ervas, seus principais usos e propriedades, manuseá-las, conhecer formas de obtenção e cultivo, além de ouvir relatos de experiências e vivências únicas da palestrante. 

A Ialorixá Mãe Celina de Xangô vai ensinar O Poder das Ervas

No mesmo dia, a cantora, compositora e educadora indígena Kaê Guajajara fará uma apresentação musical que mistura ritmos indígenas com a linguagem do rap. 

Kae Guajajara, foto de Dani Dacorso. @danidacorso

Outro destaque da programação é a exibição de filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento sul-americano de audiovisual dedicado a temas socioambientais. Sua 12ª edição começou em 1º de junho, em São Paulo (contamos aqui).

O festival exibe longas-metragens e curtas, que refletem o pensamento contemporâneo sobre o meio ambiente e que se debruçam sobre as vidas de povos ancestrais, sua relação com a natureza, seus rituais e suas histórias de resistência. Um dos destaques é o documentário MATA, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes, exibido na 10ª edição da mostra, em 2021 (assista ao trailer no final deste post).

O eucalipto devorando a floresta do povo Pataxó, na Bahia, no documentário MATA, de Fabio Nascimento e Ingrid Fadnes

Todas as sessões oferecem acessibilidade para pessoas surdas e, em especial, a sessão de 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, ainda terá serviços de closed caption, audiodescrição e libras.

No fim de semana (10 e 11/6), o encerramento acontece com o Festival Infantil SEMEIA, composto por atividades educativas dedicadas ao público infanto-juvenil. 

O trailer do filme MATA, na Mostra Ecofalante de Cinema especial SEMEIA:

Fotos: Museu do Amanhã/divulgação

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