Mulher engenheira civil. Por que não?

Estamos perto de começar a terceira década do século XXI, e algumas profissões ainda tem uma presença masculina muito marcante. É o que acontece por exemplo na engenharia civil. Dados divulgados pelo Conselho Federal de Engenharia apontam que apenas 26% dos engenheiros são mulheres, ou seja, uma em cada quatro profissionais.

Por isso, as mulheres que decidem entrar nesse ambiente, ainda masculino, sabem que a tarefa não é tão fácil.

A estudante gaucha Tassiandra Moura fez esta opção e já seguia no segundo ano do curso, numa faculdade particular, quando teve que interromper os estudos porque perdeu a bolsa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Recorreu à justiça, uma complicação que não tirou o sonho da jovem, que se decidiu pela engenharia civil numa feira de profissões.

“Eu tive certeza do curso por ser uma área ampla. Quando vejo vídeos na TV sobre obras gigantes, imagino que área linda que escolhi”, diz ela.

Depois que gravamos a entrevista Tassiandra fez o vestibular para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e foi aprovada. Falta pouco para o sonho virar realidade.

Foto: Herivelto Oliveira

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Herivelto Oliveira

Jornalista há 30 anos, é formado em Comunicação Social na Universidade Federal do Paraná. Em 1986, começou a carreira em televisão, primeiro como repórter e mais tarde, editor e apresentador. Trabalhou nas Redes Globo e Record. Em 2015, montou sua própria empresa, a Sobrequasetudo Comunicação e Arte, especializada em media training. Em 2017, criou o Brasil de Cor, um canal para dar oportunidade e visibilidade a negros brasileiros