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Médica carioca que coordenou testes da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil se emociona ao ser aplaudida de pé em evento no Rio

Médica carioca que coordenou testes da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil se emociona ao ser aplaudida de pé por público em evento no Rio

Milhares de profissionais e cientistas do mundo inteiro trabalharam sem parar desde que, há dois anos, a Organização Mundial de Saúde declarou que enfrentávamos uma pandemia. Médico/as e enfermeira/os não mediram esforços para tratar pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Já pesquisadores não descansaram enquanto não conseguiram desenvolver uma vacina que combatesse a covid-19. Graças à determinação e à dedicação incansável deles, milhões de vidas foram salvas. E entre esses muitos e muitos profissionais que hoje devemos nossas homenagens está a pediatra e infectologista Sue Ann Costa Clemens.

A brasileira, nascida no Rio de Janeiro, foi responsável por coordenar todo o trabalho e as equipes responsáveis pela realização dos testes da vacina Oxford/AstraZeneca, aplicada em 10 mil voluntários em nosso país, assim como supervisionar os estudos nos seis centros de testagem do imunizante instalados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Brasília e Santa Maria (RS).

No final de semana passado, Sue Ann estava na plateia do Rio Open, campeonato de tênis que ocorreu na capital fluminense, e lá foi homenageada por seu trabalho. Seu nome foi anunciado ao público, que ficou sabendo que ela receberia uma placa como reconhecimento pelo que havia feito. Foi então que centenas de pessoas ali presentes começaram a aplaudi-la de pé. A médica não se conteve e não conseguiu esconder a emoção.

Especialista em doenças infecciosas, Sue Ann é ainda chefe do comitê científico da Fundação Bill e Melinda Gates, docente convidada da universidade britânica de Oxford e criadora do primeiro mestrado em vacinologia do mundo, na Universidade de Siena, na Itália. A pesquisadora contribuiu também para o desenvolvimento de outras vacinas importantíssimas, como a contra o rotavírus e o HPV.

No ano passado, ela recebeu a Ordem do Império Britânico, por seus serviços prestados à Ciência e Saúde Pública, uma das mais altas condecorações oferecidas pela monarquia no Reino Unido, e foi homenageada pela Prefeitura do Rio de Janeiro na cerimônia de boas-vindas aos professores da Rede Municipal de Ensino.

Foi também em 2021 que ela lançou o livro “História de uma Vacina”, em que relata seu papel durante a pandemia e no desenvolvimento do imunizante, e fala ainda, sobre o valor da pesquisa científica.

Atualmente Sue Ann está envolvida no processo de instalação no Rio de Janeiro de uma unidade de pesquisa médica da Universidade de Oxford, a primeira fora do Reino Unido, que deverá começar a funcionar no ano que vem.

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Imagem: reprodução vídeo

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