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Médica brasileira faz parte de força-tarefa anunciada por Biden para combater coronavírus nos Estados Unidos

Médica brasileira faz parte de força-tarefa anunciada por Biden para combater coronavírus nos Estados Unidos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na manhã desta segunda-feira, os nomes de especialistas que farão parte de uma força-tarefa para tentar controlar a pandemia do novo coronavírus no país. Entre os nomes da equipe de especialistas aparece o de uma brasileira, Luciana Borio.

Nascida no Rio de Janeiro, Luciana é formada em medicina pela Universidade George Washington University e é considerada uma das maiores especialistas na COVID-19. Pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, é ex-diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos e ex-cientista-chefe interina da Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), órgão equivalente à Anvisa, no Brasil. A brasileira também coordenou a resposta à epidemia de ebola na África Ocidental.

Luciana trabalhou ainda na Casa Branca. Em 2018, fez um alerta em que afirmou que o país não estava preparado para enfrentar uma pandemia. No mesmo ano, o presidente Donald Trump acabou com a área no governo responsável pelo estudo e controle de doenças infecciosas, o White House National Security Council Directorate for Global Health Security and Biodefense. No ano seguinte, a médica deixou o governo e começou a trabalhar na In-Q-Tel, uma companhia (sem fins lucrativos) de investimento estratégico em tecnologia de ponta para defesa e segurança nacional.

Os Estados Unidos estão muito próximos de atingir uma marca lamentável: mais de 10 milhões de pessoas contaminadas pelo coronavírus e chegando a 240 mil mortos. Diariamente, 1 mil pessoas têm perdido a vida para a COVID-19. Nas últimas semanas houve um aumento assustador de casos.

Desde o começo da pandemia, Trump minimizou a gravidade da doença, menosprezou as recomendações de cientistas e profissionais da área de saúde pública e ridicularizou o uso da máscara de proteção. Muitos americanos simplesmente se recusam a vestir a máscara, e com isso, a proliferação do vírus ganha cada vez mais força.

Em uma coletiva de imprensa mais cedo, Joe Biden ressaltou que assim que assumir o governo, em 20 de janeiro, seu governo adotará um plano de ação que aumentará o número de testes disponíveis à população para a detecção e rastreamento do vírus, garantirá os estoques de equipamentos de proteção para os profissionais de saúde e que, quando estiver pronta uma vacina, ela será gratuita para os americanos.

Além disso, o presidente eleito afirmou que seu governo irá seguir as recomendações dos cientistas.

“Vamos seguir a ciência. Vou falar de novo: vamos seguir a ciência… Eu imploro, usem máscara. Uma máscara não é uma declaração política, mas uma boa forma de unir o país”, ressaltou.

Abaixo, em inglês, uma palestra de Luciana Borio para o TED-x:

Leia também:
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Foto: divulgação TED-x

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