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Mais energia e imunidade com a espirulina brasileira

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A França já tem uma boa quantidade de pequenos produtores locais e na Califórnia funciona uma grande empresa com a versão norteamericana. E diversos países da África e o México já produzem o interessante suplemento alimentar, ou superalimento, como preferem alguns. Mas o Brasil ainda estava enrolado com a papelada para liberar a primeira fábrica de espirulina nativa.

Quer dizer, até agora, porque na próxima semana, no dia 27, começa a funcionar a primeira loja virtual dessa microalga campeã em nutrição!

A espirulina é especialmente recomendada para vegetarianos e veganos, pois seu alto teor de proteína – 60% a 75% do peso seco – compensa a ausência de carnes na alimentação e dá mais energia, inclusive para as atividades mentais.

A microalga também é considerada antioxidante, por conter uma boa dose de vitamina E e betacaroteno (pró-vitamina A), que ajudam a eliminar radicais livres e estimulam a produção de células de defesa do organismo e de glóbulos vermelhos, fortalecendo o sistema imunológico. Além disso, possuem zinco, essencial para o bom funcionamento das células T (responsáveis pela identificação de invasores no organismo humano), e selênio, importante para as funções cerebrais.

A espirulina brasileira é da espécie Spirulina platensis, descoberta pelo pesquisador Jorge Alberto Vieira Costa, coordenador da Engenharia Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Seu hábitat natural é a Lagoa Mangueira, situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, no Rio Grande do Sul. Como outras lagoas daquela planície costeira, a Mangueira tem águas rasas e bem alcalinas, propícias para o desenvolvimento de microalgas com uso alimentar (humano e animal), medicinal e ambiental (biocombustíveis).

Desde 2012, a espécie é cultivada por Adriana Collet Olson, proprietária da Olson Nutrição Ltda. Ela mantém uma parceria com a FURG, recebendo pós-graduandos para estudar o comportamento da microalga no ambiente de suas estufas. Elas são totalmente vedadas por plásticos e telas, para impedir a entrada de insetos ou contaminantes. Lá dentro, os tanques são protegidos por um gel-membrana atóxico e a colheita é feita por meio de filtragem, a cada dois dias, na primavera e no verão. “No outono e no inverno a atividade é menor, pois os dias são mais curtos e a temperatura é mais baixa, dois fatores aos quais as algas são sensíveis”, diz a empresária.

Quando iniciou os estudos e o cultivo, Adriana tornou-se vegetariana e passou a consumir regularmente a espirulina. “A energia é impressionante. Mesmo se trabalho até tarde, não fico exausta”, conta. Toda essa energia é valorizada por atletas de alto rendimento, que usam a microalga como suplemento durante as fases de treinamento intensivo ou competição. Adriana relata também o caso de uma pessoa com AIDS, cuja imunidade melhorou muito após o consumo regular do superalimento.

“A microalga ainda reveste o estômago com uma espécie de gel, que protege e dá a sensação de saciedade”, complementa Adriana. Por isso, ajuda a emagrecer, sobretudo se a pessoa tem uma dieta saudável e pratica exercícios regularmente. A sensação de saciedade leva ao consumo de quantidades menores de alimentos.

Na loja virtual da Olson, a espirulina brasileira será vendida em pó, em potes de 100 ou 175 gramas ou em cápsulas, em potes de 120 unidades. Para tranquilidade dos veganos, as cápsulas também são de origem vegetal, certificadas pela Vegetarian and Vegan Action Society (VVAS).

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Fotos: Olson Nutrição (espirulina em pó, ao alto, e tanques de cultivo, acima)

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Leticia Zero
Leticia Zero
6 anos atrás

Ué, mas já existe a espirulina orgânica brasileira da fazenda Jatobá aqui no Brasil há anos.

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