Se você ama bicho, certamente você já ouviu falar do GRAD, o Grupo de Resgate de Animais em Desastres. Ou já viu este coletivo de veterinários voluntários em ação nas redes sociais ou na TV. Eles resgatam e tratam de animais em tragédias, em qualquer parte do país.
Em 2019, estiveram em Brumadinho para ajudar a salvar os bichos vítimas da lama tóxica que varreu a região após o rompimento da barragem da Vale, que matou 270 pessoas. O GRAD também atuou nos incêndios do Pantanal, no ano passado, e no incêndio no Parque Juquery em São Paulo, este ano, provocado por um balão.
Eles também atuaram em Brotas, para ajudar no resgate e na recuperação das búfalas abandonadas sem água e alimentos, pelo dono. De tão fracas, algumas delas não conseguiam levantar e, todos os dias, eram içadas por fortes tiras de couro amarradas a um trator para que a circulação de seus membros fosse restabelecida, com a posição e massagens feitas pelos voluntários.
A cada búfala que permanecia em pé, uma celebração, como eles mostraram em vídeo no Instagram.
Mas todo esse trabalho só é possível graças às doações que recebem em dinheiro ou na forma de medicamentos e outros materiais. Nem sempre é fácil obter a ajuda necessária, mas, em geral, eles conseguem atender a todas as demandas porque muitos brasileiros são solidários e reconhecem o trabalho importante que este coletivo realiza pelo Brasil.
Como ajudar
Faz quatro dias que o GRAD está na Bahia, especialmente no município de Itamaraju, para atender animais domésticos desabrigados, perdidos ou acidentados devido às enchentes que assolam a região por causas das chuvas intensas que têm caído desde a semana passada. Mas também socorrem animais silvestres, como você pode ver pelas imagens deste post.
Em apenas dois dias, os voluntários deram assistência a mais de 300 animais de espécies diversas e distribuíram uma tonelada de ração. Em seu Instagram – o mais eficiente canal de comunicação para o público oferecer ajuda e acompanhar suas ações – contam que precisam de medicamentos e vacinas e de mais ração.
Também explicam que, “após as fortes chuvas e inundações, a presença de mosquitos aumentou gravemente em alguns lugares. No bairro de São Bernardo, em Itamaraju, BA, um dos locais mais devastados, os cães estão sofrendo muito por isso. E a presença de mosquitos pode causar várias doenças, principalmente a LEISHMANIOSE!”.
Por isso, pediam, com urgência, doações de coleiras que sejam repelentes contra o transmissor dessa doença.
O pedido se referia ao bairro citado acima, mas o ideal é receberem coleiras para todos os cães das áreas afetadas pelas enchentes. Afinal, “protegendo os animais, também protegemos as pessoas”.
Em outro post, pedem baias para cavalos. A carência é de tudo.
E, ontem, o GRAD publicou um vídeo para falar de aves: resgataram cerca de 100 em Itamaraju, mas muitas não resistiram à violência das águas. Reproduzo esse post, a seguir para que você possa compreender o drama.
Ajude como puder! As formas são diversas: acompanhe o Instagram do GRAD, compartilhe suas publicações e apelos, e se quiser se oferecer como voluntário, escreva por MD, na mesma rede. E doe dinheiro aos cuidados doFórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, porque é sempre necessário e bem vindo:
– PIX: 04.085.146/0001-38 e
– depósito: Banco Bradesco (237), agência: 0200, conta corrente: 456264-0.
Abaixo, o vídeo sobre as aves. Aproveite para seguir o perfil e prepare o lenço porque todos os posts são cheios de amor pelos animais e, alguns, de cortar o coração.
Foto (destaque): reprodução Instagram do GRAD