“Traga-me um copo d’água, tenho sede, e essa sede pode me matar”. Muito linda, ao mesmo tempo, triste, a música Tenho Sede, escrita por Dominguinhos e Anastácia em 1976, foi gravada por Gilberto Gil em 1977 para o álbum Refazenda. Agora, Gil gravou nova versão e um clipe para a campanha de apoio ao Programa 1 milhão de Cisternas, desenvolvido pela Articulação do Semiárido (ASA), que leva o nome da canção: Tenho Sede.
A intenção é conscientizar os brasileiros sobre a situação da região e a participarem da campanha de doação para a aquisição de novas cisternas que atenderão mais famílias na região – principalmente agricultores -, onde a água é sempre insuficiente. Os direitos autorais da nova gravação também serão revertidos para o programa.
Seguindo a proposta dos demais filmes da campanha, o novo clipe intercala Gil, cantando no estúdio, com cenas que retratam a realidade desses moradores, mas de forma positiva, destacando os benefícios do acesso à água limpa e a importância das cisternas por meio de histórias inspiradoras.
As doações podem ser feitas no site da campanha.
A esperança que vem da água
A campanha da ASA apresenta as histórias de três mulheres – Joelma, Maria e Nena -, que viram suas vidas serem transformadas com as cisternas.
Joelma, de Araras, na Paraíba, conta que ela precisava viajar até quatro horas para conseguir água e que a cisterna, além de facilitar o acesso, ainda garantiu renda.
Para Maria, de Esperança, também na Paraíba, é importante observar a relação das pessoas do campo com o clima. “Pra nós, o dia bonito é quando está chovendo”.
E Nena, de Cumaru, em Pernambuco, relata como a cisterna alterou sua relação com a terra onde vive.
Agora, assista ao novo clipe de Gil e, em seguida, a estes três depoimentos emocionantes.
Foto: Divulgação
maravilhosos vídeos sobre as cisternas. Parabéns ASA, parabéns Gil e Mônica.