‘Flecha Selvagem’: série de 7 filmes curtos é fruto de um sonho de Ailton Krenak para ‘adiar o fim do mundo’

'Flecha Selvagem': série de pequenos filmes é fruto de um sonho de Ailton Krenak para 'adiar o fim do mundo'. Lançamento do primeiro episódio: 5 de maio!

A primeira versão deste texto foi publicada em 4 de maio de 2021, pouco antes do lançamento da primeira flecha, no dia 11 do mesmo mês. Desde então, o tenho atualizado a cada nova flecha lançada pelo ‘Ciclo de Estudos Selvagem‘. A ideia inicial era terminar a série com a sexta flecha, mas, em 25 de outubro de 2022, foi lançada a sétima. Um deleite, um alento. Aproveite com amor e alegria.
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Em 2018, o Rio de Janeiro ganhou um evento muito especial batizado com um nome muito sugestivo e inspirador: Selvagem – Ciclo de Estudos sobre a Vida. Idealizado por Anna Dantes, diretora da Dantes Editora, o encontro, que durou três dias em dezembro, reuniu pensadores de áreas diversas para conectar saberes científicos e ancestrais.

A mediação coube ao líder, autor e pensador indígena Ailton Krenak.

Divulgamos o primeiro Ciclo Selvagem aqui, no Conexão Planeta, e também sobre a realização de sua versão paulistana, no mês seguinte, sob o comando de Anna e a mediação de Krenak, claro.

O evento teve continuidade em 2019, no Rio de Janeiro (veja foto que ilustra este post, de Elisa Mendes/Divulgação), mas, em 2020, o Selvagem foi interrompido pela pandemia.

De lá pra cá, Anna, sempre muito bem acompanhada por Krenak, tem organizado lives – que ganharam o nome de Conversa Selvagem – para manter a conexão pulsante. Ele já trocou ideias com os cientistas Marcelo Gleiser, Antonio Nobre e Emanuele Coccia, por exemplo. Está tudo registrado nas redes sociais – InstagramFacebook e YouTube – pra quem quiser ver e rever.

Em abril de 2021, com o apoio do Selvagem, Ailton Krenak se uniu a Carlos Papá e Cristine Tekuá – lideranças indígenas do povo Guarani Mbya – para realizar o festival de arte contemporânea indígena ‘rec.tyty’, durante nove dias. Contei aqui, também.

Em maio, driblando mais um ano pandêmicoo Ciclo de Estudos Selvagem lançou uma lindeza de série: a Flecha Selvagem, composta por seis filmes curtinhos, de 15 minutos.

Eles reúnem trechos das rodas de conversa dos ciclos de 2018 e 2019 e dos bate-papos online de 2020 e 2021, resgatando pensamentos e reflexões sob as perspectivas científicas, mitológicas e ancestrais, numa linguagem muito especial.

O lançamento do primeiro episódio – da primeira flecha! – estava marcado para 4/5, mas foi adiado devido á morte do ator Paulo Gustavo por covid-19. Aconteceu no canal do YouTube do Selvagem – Ciclo de Estudos, em 11 de maio, às 16h, na virada da Lua para a fase Nova.

A segunda flecha – O Sol e a Flor – foi lançada em 28 de julho e ainda teve conversa com Ailton Krenak e o físico Marcelo Gleiser, narradores do vídeo, mediados por Anna Dantes.

A terceira – Metamorfose – foi lançada em 16 de outubro, seguida pela conversa deliciosa de Anna Dantes com Krenak e a artista Daiara Tukano.

A quarta – A Selva e a Seiva – foi ao ar em 22 de novembro e fala das plantas mestras. Com a consultoria do pajé Huni Kuin Dua Buse e de Cristine Takuá, dos Guarani Mbya, ainda tem a participação de Mateus Aleluia, na narração, e Lucas Santtana e Gil Monte, na trilha sonora.

A ideia inicial era lançar todas as flechas em 2021, mas não foi possível e duas ficaram para este ano.

Em 8 de fevereiro, a quinta flecha – A Flecha Invisível – foi atirada ao microcosmos. “Tudo que vemos é uma expressão do invisível”. Baseada no ‘Livro de Seres Invisíveis’, de Dorion Sagan, ela dialoga com flechas anteriores.

O livro Regenerantes de Gaia, do ecólogo Fabio Scarano, é o fio condutor da sexta flecha selvagem – O Tempo e a Flor –, que também se inspirou em A Ordem do Tempo, de Carlo Rovelli e fala da revegetalização do planeta. Aqui, “o tempo difere de acordo com o ponto de observação”.

Mas, em outubro deste ano, o Ciclo de Estudos Selvagem lançou mais uma flecha: A fera e a esfera. Quem sabe virão outras…

A seguir, um pouco mais sobre a minissérie e os seis vídeos lindos produzidos por muita gente talentosa e com participações muito especiais, todos com narração de Ailton Krenak.

Sonho para adiar o fim do mundo 

Flecha Selvagem é a realização de um sonho de Krenak para “adiar o fim do mundo”. Foi a solução que ele encontrou para que o conteúdo desses encontros todos fosse mais bem aproveitado, reaproveitado, reciclado, e pudesse promover novas reflexões

Assim, a websérie é composta por uma narrativa na voz do líder indígena que permeia “uma irradiante miríade de imagens ‘compostadas’ de diversos arquivos”, que ainda inclui animação – produzida com as ilustrações lindas de Lívia Serri Francoio – e trilha sonora original.

Flecha Selvagem é uma forma de propagarmos os conteúdos pelos quais passeamos no SELVAGEM, um ciclo de estudos sobre a vida que abre caminhos para a coexistência de saberes tradicionais, científicos e artísticos. A série não gerou imagens novas. É uma experiência fruto dos tempos que atravessamos, em que devemos aprender a lidar com a medida do possível e, mesmo assim, continuar buscando a beleza”, relata o texto de apresentação do Ciclo em suas redes sociais.

Para acompanhar essa “compostagem de ideias”, os idealizadores também selecionaram vídeos e imagens de instituições como MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro, Smithsonian Institute, Fundação Cartier, Getty Foundation e NASA, entre outras.

A intenção é atingir o público em geral, mas, também fazer “um convite para que escolas, universidades, pontos de cultura e projetos comunitários de educação acessem narrativas mais pluriversais”. Por isso, com este projeto, são abertos espaços para que sejam feitas novas perguntas.

E mais: cada flecha/vídeo é acompanhada/o por um Caderno Selvagem, com download gratuito. Uma publicação especial com informações complementares, com propostas de atividades e outras ativações. Veja, neste link, a série de cadernos produzida pelo Ciclo.

O tema de cada flecha

'Flecha Selvagem': série de pequenos filmes é fruto de um sonho de Ailton Krenak para 'adiar o fim do mundo'. Lançamento do primeiro episódio: 5 de maio!

Abaixo, as cinco Flechas Selvagens lançadas até agora (fevereiro de 2022), com textos de apresentação divulgados pela organização, que muito bem resumem os temas. 

1. A SERPENTE E A CANOA

O primeiro vídeo – A serpente e a Canoa – se baseia em três livros: A Serpente Cósmicao DNA e a Origem do Saber,de Jeremy Narby; Antes o mundo não existia, de Desana; e O mundo Tukano antes dos brancos, de Álvaro Tukano. 

Com narração inicial da artista Daiara Tukano, o vídeo exibe obras de artistas brasileiros (entre eles, indígenas) e estrangeiros vivos e já falecidos. São eles: Tunga, Jonathas de Andrade, Tarsila do Amaral, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Mestre Didi, Alexandre Vogler, Modesto Brocos, Pablo Amaringo, Cyprien Tokoudagba, J. Borges, Caravaggio, Fernando Lindote, Gilvan Samico, Denilson Baniwa, Jaider Esbell, Rivane Neuenschwander, Louise Bourgeois, Sol Lewitt, Yayoi Kusama, Leandro Katz, além de artistas do povo Huni Kuin.

“Viajaremos por teorias de criação do Cosmos ao surgimento da vida na Terra a bordo de narrativas científicas contemporâneas e das memórias das culturas ancestrais e tradicionais“.

O fio condutor deste episódio é a Serpente Cósmica, presente em mitos de origem de diferentes culturas, vista como a dupla hélice do DNA, código de memória presente em tudo que é vivo. A viagem percorre uma sequência entremeada de mitos de origens e hipóteses científicas sobre o surgimento da Vida.

Assista:

2. O SOL E A FLOR

Esta flecha associa diferentes visões sobre a relação do Sol com a vida na Terra. A partir de trechos do livro Biosfera, de Vladimir Verndasky, Ailton Krenak e Marcelo Gleiser narram a profunda interação dos raios cósmicos com a matéria verde, que transformam a Terra em um supra organismo vivo.

Uma visão da vida onde tudo está absolutamente relacionado, das cianobactérias ao ozônio. A fotossíntese se apresenta como chave de manutenção do equilíbrio dinâmico e para a regulação da biosfera.

A Teoria de Gaia flui em diálogo com a suspensão do céu na compreensão yanomami. Para além da narrativa científica, é uma flecha propulsionada, em sua essência, pela narrativa Guarani sobre Nhanderu, o desdobramento do escuro em sol e do sol em flor.

A narrativa de O Sol e a Flor é baseada em outros livros: A Vida das Plantas, de Emanuele Coccia; A Fala Sagrada, Mitos e Cantos Sagrados Guarani, de Pierre Clastres; A Queda do Céu – Palavras de um Xamã Yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert. E ainda apresenta obras de artistas brasileiros e estrangeiros: Priscila Telmon & Vincent Moon, Olafur Eliasson, Daiara Tukano, Abraham Palatnik, Wassily Kandinsky, Ernesto Neto, Hélio Oiticica, Bianca Lee Vasquez, Mamadou Cissé, Sérgio Bernardes, Gabriela Machado, Hilma Klint, Claudia Andujar, George Love, Bia Monteiro, Flávia Aranha.

Assista:

3. METAMORFOSE 

A terceira Flecha Selvagem reúne conhecimentos do povo Tukano e conta com a participação de João Paulo Lima Barreto, autor das obras Waimahsã: Peixes e Humanos e Kumuã Na Kahtiroti-Ukuse, além da narração inicial de Naiara Tukano.

O livro Metamorfoses, de Emanuele Coccia, é também fio condutor desta terceira flecha que fala sobre transformação. Ela é motivada pelos ensinamentos Huni Kuin do Shuku Shukue, que diz que “a vida é para sempre!”. Uma “teoria” sobre o corpo e o conhecimento-prático dos especialistas indígenas.

Esta flecha apresenta obras de artistas brasileiros e estrangeiros: Luiz Lana, Paulo Desana, Mário Peixoto, Luiz Zerbini, Glauber Rocha, Priscilla Telmon, Vincent Moon, Mariene de Castro, Olav Lorentzen, Cao Guimarães e Rivane Neuenschwander, Alfredo Volpi, John Feldman, Tarsila do Amaral, Fernanda Zerbini, Dukhee, Ana Miranda, Denilson Baniwa, Maria Laet, Ana Carvalho, Fernando Ancil, kã Nai Bai Ika Muru Huni kui e Pajé Agostinho Manduca Mateus Kaxinawá.

Assista:

4. A SELVA E A SEIVA

Esta é uma flecha selvagem sobre plantas, especialmente as plantas mestras, chamadas também de plantas professoras, aquelas que abrem a percepção da realidade cósmica da vida.

“Todas as plantas têm poder! Elas curam, adubam, oxigenam, acalmam, acolhem, vestem, limpam, abrigam, perfumam. Entre elas, existem as plantas mestras, donas do caminho cósmico que a luz percorre. São seres que, quando ingeridos, oferecem a miração, o poder da visão, o poder de admirar, afora qualquer desejo de especulação da mente”, conta Ailton Krenak no vídeo.

Esta flecha acompanha o percurso da luz à seiva elaborada, seu poder de visão e cura. “As plantas sustentam o mundo, a selva sustenta o céu, a seiva anima a vida”.

Com a consultoria do pajé Huni Kuin Dua Buse e de Cristine Takuá, dos Guarani Mbya, A Selva e a Seiva segue a sequência de flechas, baseada nas seguintes fontes: UNA ISÏ KAYAWA, LIVRO DA CURA DO POVO HUNI KUÏ DO RIO JORDÃO; ROÇA BARROCA, Josely Vianna Baptista; CARTA PSICONÁUTICA, Pedro Luz.

Entre as imagens que ilustram o vídeo – “uma compostagem de imagens” – estão criações os seguintes artistas: Alexandre Vogler, Camilla Coutinho, Gerald McDermott, Josias Maná Kaxinawá, Tadeu Siã Kaxinawá, Rember Yahuarcani, Maria Klabin, Taua Klonowski, Chonon Bensho, Lastenia Canayo, Karl Blossfeldt, Kati Roover, Alexander Shimpukat Soria (Shimpuarte), Jeffrey Ventrella, Sérgio Bernardes Filho, Elisa Mendes, Tatulino Macário Kaxinawá Ixã, Edi Yaka e Isaka Huni Kuin, Thiago Carvalho Wera’i.

Assista:

5. UMA FLECHA INVISÍVEL

Esta flecha “concerne a um estado de grandeza física, mensurável, em escala infinitesimal e conjuntamente considera a condição invisível da presença de outras dimensões, espirituais, paralelas e agenciadoras da vida no planeta”. E afirma: “Tudo que vemos é uma expressão do invisível”.

O convite é para que visitemos os seres invisíveis que colaboram para a existência de vida no planeta, que a ciência revela como contínuas atividades de plânctons, fungos, vírus, bactérias e diatomáceas que regulam da Biosfera. A cooperação é o que define a teia de relações, nunca a competição.

Baseada no Livro de Seres Invisíveis, de Dorion Sagan, esta flecha dialoga com as anteriores.

A inspiração vem também de livros publicados pela Editora Dantes e dos cadernos oferecidos pelo Ciclo de Estudos Selvagem, gratuitamente, em seu site. São eles:
Seres Criativos da Floresta, de Cristine Takuá (Cadernos Selvagem, 2020);
Propriocepção: quando o ambiente se torna o corpo, de Lynn Margulis, Dorion Sagan, Ricardo Guerrero e Luis Rico (Cadernos Selvagem, 2020);
Carta do Cacique Seattle, por Ailton Krenak (Cadernos Selvagem, 2021);
– ​​A Queda do Céu – Palavras de um Xamã Yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert (Companhia das Letras, 2015).

Na compostagem de imagens pesquisadas, destacam-se os trabalhos dos artistas James Weiss e Penny Fanton.

Assista:

6. TEMPO E AMOR 

“Micróbios, vegetais, animais, fungos, elementos orgânicos e inorgânicos se relacionam a centenas de milhões de anos de forma equilibrada e dinâmica. Os humanos tornaram-se uma força geológica capaz de afetar a estrutura sensível que sustenta a biosfera”.

Em seu livro Regenerantes de Gaia, o ecólogo Fabio Scarano fala de espécies que atuam como células-tronco na atividade de retecimento da camada viva do planeta. Dessa proposição buscaremos alinhar no front da batalha pela vida, do encantamento pela vida, algumas atividades que transformam de forma positiva o sistema insustentável em que vivemos.

O fluxo biológico da vida, que aglutina e envolve Gaia numa metamorfose contínua. O fluxo biológico, o metabolismo da Terra, é amor que reelabora os elementos e mantém o pulsar coletivo.

Quem são os seres regenerantes que podem colaborar para cicatrizar a ferida antropocênica?

“Através da experiência de trançar compreensões científicas, artísticas e tradicionais, esta flecha fala de entropia e sintropia, sem mencionar estas palavras. É uma visão de Gaia no cosmos, sonhada pela avó do Mundo que nos observa até hoje, sentada em seu banco de quartzo branco. É também um comentário sobre o medo da humanidade de lidar com a natureza da vida e sua busca para inverter a lei do tempo com métodos, máquinas, filtros antienvelhecimento”.

Com esta flecha, a revegetalização do planeta, como dizia o pajé Agostinho Ika Muru do povo Huni Kuin, “e outros comandos de regulação para além dos humanos”. 

“Talvez seja uma flecha sobre o feitiço que dissociou humanos dos ciclos naturais. Ela foi inspirada pela beleza das relações colaborativas que são feitas no tempo e no espaço, como plantar uma árvore que um dia será a canoa de alguém futuro. A consciência de que habitamos com gratidão o mesmo jardim planetário”.

Nesta flecha, “Lygia Clark é avó do mundo, Arthur Bispo do Rosário é amor incondicional. Tem Miró e sua mulher sonhando com uma evasão, Herança de Thiago Rocha Pitta e muitas associações imagéticas. O tempo difere de acordo com o ponto de observação.

Que esta flecha se multiplique a cada olhar, a cada escuta”, pede o Ciclo de Estudos Selvagem, que também se inspirou no livro ‘A Ordem do Tempo, de Carlo Rovelli. Assista:

7. A FERA E A ESFERA

Com o sétimo vídeo da série, “o devir da flecha é a ferida. Esta flecha cruza o Oceano Atlântico, no caminho inverso ao da expansão marítima europeia, com o destino de tocar corações civilizados e buscar a inversão da lógica colonialista, reproduzida até hoje pelo fluxo consumidor que devora o planeta e transforma tudo em mercadoria”, citando Davi Kopenawa.

Este é um “manifesto Selvagem – demanda, reclamação, reivindicação, súplica – para que, enfim, seja evidente que integramos um sistema vivo maravilhoso e destruí-lo, por cegueira e ganância, é suicídio coletivo, provocado por alguns humanos”, declara o Ciclo. Assista:

“O futuro é ancestral” 

É o que diz Ailton Krenak. Se entendermos o que se encerra nesta mensagem, saberemos como participar com sabedoria da dança cósmica para a qual o pensador e líder indígena nos convida sempre. 

Foto (destaque): Elisa Mendes (registro de Ailton Krenak durante o Selvagem – Ciclo de Estudos de 2019)

2 comentários em “‘Flecha Selvagem’: série de 7 filmes curtos é fruto de um sonho de Ailton Krenak para ‘adiar o fim do mundo’

  • 9 de maio de 2021 em 11:14 AM
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    Precisamos defender a pacha mama, a mãe natureza e os povos indígenas. Como estamos agindo, logo não teremos mais nada. O presidente, corrupto, bandido, milicianos, criminoso, genocida, iniputável, não pode continuar sendo o que ele se mostra 24horas: incompetente, cercado de militares tão irresponsável quanto ele. A Amazônia grita e clama pela vida…SALVEMOS OS POVOS INDÍGENAS. Parabéns Krenak…vc merece.

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Mônica Nunes

Jornalista com experiência em revistas e internet, escreveu sobre moda, luxo, saúde, educação financeira e sustentabilidade. Trabalhou durante 14 anos na Editora Abril. Foi editora na revista Claudia, no site feminino Paralela, e colaborou com Você S.A. e Capricho. Por oito anos, dirigiu o premiado site Planeta Sustentável, da mesma editora, considerado pela United Nations Foundation como o maior portal no tema. Integrou a Rede de Mulheres Líderes em Sustentabilidade e, em 2015, participou da conferência TEDxSãoPaulo.