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Estudante de Londrina desenvolve projeto para monitorar qualidade da água com plantas aquáticas


Por Welyton Manoel*

Você sabia que plantas aquáticas podem ajudar no monitoramento da qualidade da água? Pois este é o tema do projeto desenvolvido por Sophia de Aquino Ilário, de 15 anos, que já lhe rendeu algumas premiações.

Quem se impressiona com a idade da estudante, fica ainda mais surpreso quando descobre que ela deu início à pesquisa aos 11 anos. E foi por não se conformar com a situação ambiental de um lago no centro da capital paranaense.

“A ideia de fazer esse projeto veio por causa de um lago da cidade, que sofre muito com a poluição. Na época, eu precisava fazer um trabalho para a feira de ciências do colégio, então, pensei que poderia ser uma oportunidade”, conta Sophia. “Tive vontade de transformar essa situação e encontrar uma forma de melhorar a qualidade e biomonitorar o meio ambiente ali. Junto com a professora Alana Séleri – minha orientadora – comecei a pesquisar sobre o são biomonitores, como atuam e se existiam na minha cidade. Em seguida, analisamos outros aspectos para identificar quais e como poderíamos utilizar esses biomonitores no lago. Foi, então que, compreendi que, além de monitorar a qualidade da água, poderia fazer outros testes para aprofundar mais os estudos”.

Assim, de um simples trabalho desenvolvido para uma feira de ciências, o projeto ganhou outras dimensões e já coleciona resultados expressivos, tendo sido uma das boas práticas apresentadas durante o Fórum Cidadão da Região Sul em Foz do Iguaçu. Vale dizer que este evento é preparatório para o Fórum Mundial da Água, maior evento do setor que, no próximo ano, será realizado em Brasília.

“Para nós foi uma surpresa. Primeiro, porque com apenas 11 anos a Sophia já quis fazer um trabalho que demonstrava sua preocupação com o meio ambiente”, conta a professora. “O uso da macrófita já estava na literatura, então não foi tanta surpresa. Mas fizemos pequenas análises, verificando com um microscópio o que tinha de efetivo na planta. Percebemos, então, que ali havia um grande potencial. Em suas raízes, a planta agrega micro-organismos que são bons para o meio ambiente. A partir daí, o desenvolvimento do processo dependeria da Sophia, ela teria que dar continuidade. E foram três anos de dedicação. Quando fizemos realmente a primeira análise, quando pegamos a água, trouxemos ao laboratório e fizemos análises semanais durante o período de um mês, vimos os valores sendo modificados e melhorados, percebemos que ali o projeto já tinha um destaque”.

Com seu projeto, Sophia foi finalista de duas edições da FICiências – Feira de Inovação das Ciências e Engenharias, que é realizada anualmente em Foz do Iguaçu, Paraná. E este ano, ela ainda garantiu lugar na 9ª ExpoCiências Latino-Americana (ESI-AMLAT), que será promovida em Antofagasta, no Chile. Abaixo, algumas das anotações da estudante, durante o processo de desenvolvimento da pesquisa.

*Texto publicado originariamente no site Web Radio Água, em 11/10/2017

Fotos: Divulgação 

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Aldomar Ferreira de Sousa

PARABÉNS A NOSSA ESTUDANTE! SIGA ENFRENTE POIS O MUNDO É TODO SEU. VC IRÁ
ENCONTRAR MUITOS OBSTÁCULOS, NÃO LIGUE SIGA ENFRENTE, VC VENCERÁ TODOS.
QUE DEUS LHE PROTEJA. BOA SORTE.

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