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Durante missa de Páscoa, Papa Francisco reforça urgência de vacinação em países pobres

Durante missa de Páscoa, Papa Francisco reforça urgência de vacinação em países pobres

Pelo segundo ano consecutivo, por causa da pandemia da Covid-19, o Papa Francisco celebrou a missa de Páscoa sem a presença do público. Na celebração na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o sumo pontífice da Igreja Católica, que tem 84 anos e já tomou as duas doses da vacina contra o coronavírus, ressaltou a importância de garantir o acesso da vacinação à população de países mais pobres.

“Conclamo toda a comunidade internacional, em um espírito de responsabilidade global, a se comprometer a superar os atrasos na distribuição de vacinas e a facilitar sua distribuição, especialmente nos países mais pobres”, declarou durante a sua benção de Páscoa, a Urbi et Orbi.

Francisco destacou que a pandemia ainda está se espalhando, enquanto as crises social e econômica continuam severas, especialmente para os pobres.

“O Cristo ressuscitado é a esperança para todos os que continuam a sofrer com a pandemia, tanto os doentes como os que perderam um ente querido. Que o Senhor os console e apoie os valentes esforços de médicos e enfermeiras. Todos, especialmente os mais vulneráveis entre nós, requerem assistência e têm direito ao acesso aos cuidados necessários. Isso é ainda mais evidente nestes tempos em que todos nós somos chamados para combater a pandemia. As vacinas são uma ferramenta essencial nessa luta”, ressaltou o papa.

Esta não foi a primeira vez que Francisco enfatizou a importância de fazer com que os mais pobres sejam vacinados e não apenas as populações de nações mais ricas. Em dezembro, ele já tinha feito um apelo a líderes mundiais para que garantissem a “vacina para todos”.

Até este momento, 665 milhões de vacinas foram aplicadas no mundo inteiro. Israel já conseguiu vacinar 59% de sua população, com pelo menos a primeira dose (54% receberam as duas). Logo em seguida aparece o Reino Unido, com 47% e depois, Chile 37% e Estados Unidos, 32%.

Especialistas apontam que a desigualdade já é evidente na administração de vacinas entre os mais ricos e pobres. A América do Norte é o continente que mais vacinou – uma dose para cada 100 habitantes -, e a África aparece bem atrás dos demais.

Um país que deu um excelente exemplo foi a Nova Zelândia, que anunciou que irá doar vacinas para países vizinhos. A primeira-ministra Jacinda Ardern garantiu a compra de imunizantes para os 5 milhões de neozelandeses e oferecerá ainda para os governos de Tokelau, Cook Islands, Niue, Samoa, Tonga e Tuvalu.

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Foto: Instagram Vaticano

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