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As 100 (belíssimas) imagens finalistas do EyeEm 2017, o maior concurso de fotografia do mundo


88 mil fotógrafos – em ascenção – inscreveram cerca de 590 mil imagens, entre maio e junho deste ano, no EyeEm Photography Festival & Awards, o maior concurso de fotografia do mundo. Como se pode imaginar, o páreo foi duro, mas o júri (do qual também participa o vencedor de 2016) selecionou 100 finalistas, que – além de aparecerem em uma edição especial da revista EyeEm, que é distribuída nos cinco continentes – agora aguardam ser escolhidos como um dos cinco melhores de cada categoria ou fotógrafo do ano. O prêmio para o melhor do concurso é uma viagem à Berlim para participar do EyeEm Festival, de 15 a 17 de setembro, onde os trabalhos vencedores estarão expostos e o futuro da fotografia será debatido por experts.

Nada mal, né? Mas tem mais: o grande vencedor receberá também a mentoria de um fotógrafo renomado e equipamentos de última geração para aprimorar seus talentos. Que tal?

O EyeEm tem cinco categorias:
– O Fotojornalista (amei as imagens impactantes!),
– Ao Ar Livre
(ah, a natureza sempre presente… e o homem também),
– O Retratista 
(não é pra qualquer um!),
– O Arquiteto
(a opulência desnecessária, mas muito fotogênica das grandes cidades) e
– O Fotógrafo de Rua
(flagrantes maravilhosos e viscerais).
Em cada uma, serão escolhidos cinco trabalhos e seus autores receberão, como prêmio, um smartphone poderoso, além de toda a exposição impressa e no festival.

Se quiser ver os 100 finalistas, é só visitar o site da EyeEm. Pra já, selecionei algumas imagens para seu deleite. Há dois brasileiros entre eles. E você também acompanhar o resultado do concurso pela página do EyeEm no Facebook ou pelo perfil no Instagram,

Vale conhecer também os vencedores do concurso do ano passado. É mais uma oportunidade de mergulho na beleza, no talento e na fotografia com alma.

O Retratista

Os organizadores do EyeEm pediram aos participantes que se apaixonassem por uma pessoa desconhecida e capturassem suas idiossincrasias e expressões. Você acha que eles cumpriram a missão?

Foto: Valerio Galandi

Foto: Joane Coattes

Foto: Adeolu Ozibou

Ao Ar Livre

Paisagens de ‘cair o queixo’, majestosas, únicas, inigualáveis, no verde, nas rochas, nos mares. Esta categoria destaca as aventuras vividas na natureza, onde não há paredes, nem limites e as possibilidades estão todas lá.

Foto: Masaki Sato

 

Foto: Marc Leppin

Foto: Yicheng Xiao

O Fotojornalista

Para esta categoria, o fotógrafo deveria flagrar acontecimentos reais, emocionados, ardentes ou absolutamente pacíficos, sempre com olho perceptivo. Estas imagens “são um sinal de nossos tempos”. Eu amo fotografia em geral, mas fotojornalismo fala instantaneamente com o meu coração.

 

Foto: Enabul Kabir (Bangladesh)

Foto: Bernardo Guerreiro
O brasileiro flagrou uma ação policial no metrô Butantã, em São Paulo, quando cidadãos foram
assediados e presos por causa dos protestos contra a realização da Copa, em 2014

Foto: Ritesh Shukila
Rupesh Kumar, de Uttar Pradesh, Índia, envelheceu oito vezes mais rápido que o normal devido à progeria Hutchison-Gilford.
A maioria das pessoas que sofre dessa doença morre ao completar 13, 15 anos, mas ele chegou aos 21

O Arquiteto

O convite, aqui, foi para capturar obras com formas atraentes, belezas arquitetônicas, revelando simetrias e design.

Foto: Beijing

Foto: Ezequiel Ferreira (brasileiro)

Foto: Jeremy Cheung

O Fotógrafo de Rua

Sou apaixonada por flagrantes do cotidano vivido nas ruas porque eles podem transformar ‘o mundano em algo notável’. Poucos sabem capturar momentos comuns extraindo beleza e revelando formas que passariam despercebido de outra forma.

Foto: F.D. Walker

Foto: Angkull

Foto: Lennin Ruiz

Foto: Fábio Palenciana

A foto abaixo está classificada na categoria Ao Ar Livre. A coruja parece estar fora de seu habitat natural, então, não sei se a foto está bem indicada. Mas gostei da cara dela para encerrar este post.

E viva a fotografia! Viva todos aqueles que fazem dela profissão ou hobby levado a sério, com paixão, e enchem nossos olhos de beleza, reflexão e poesia. Aproveito para convidá-los a conhecer o trabalho e o acervo do fotojornalista Marcelo Min, que morreu em 2015, mas descobri recentemente, e sobre o qual escrevi aqui, no Conexão Planeta. Foi um privilégio que quero dividir com todo mundo, sempre que tiver uma oportunidade. Como esta.

 Foto: Michael Moeller

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