Sting canta sobre mudanças climáticas e imigração em novo álbum

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Sting, ou melhor Gordon Matthew Thomas Sumner (este é seu verdadeiro nome de batismo)  sempre foi um ativista. Desde os anos 80, o cantor britânico, ex-vocalista da banda The Police, defende o meio ambiente, os direitos humanos e principalmente, os povos indígenas.

Foi depois de uma visita à tribo Caiapó, no Brasil, junto ao cacique Raoni, que Sting, sua esposa Trudie Styler e o ator e cineasta belga Jean-Pierre Dutilleux criaram o The Rainforest Foundation Fund, fundo internacional para proteger a Floresta Amazônica. A iniciativa teria surgido a partir de um pedido do próprio líder indígena. Hoje, a fundação faz parte de uma organização muito maior, com outras entidades-irmãs, e trabalha em mais de 20 países com florestas tropicais.

Agora, os 64 anos, Sting está gravando um novo disco em um estúdio de Nova York, onde mora. E novamente, volta a focar nas causas humanitárias e ambientais. O álbum, que tem o título de “57th & 9th”, o nome de duas ruas pelas quais o cantor passa diariamente, retoma também o lado roqueiro do britânico, segundo revelou matéria publicada pela Rolling Stone.

Na entrevista, Sting afirma que grande parte das músicas fala sobre imigração. Inshallah, por exemplo, conta a história de refugiados viajando para a Europa. Já a canção One Fine Day é um recado para os céticos do clima. “O principal vetor para a imigração será a mudança climática”, disse ele à Rolling Stone. “Milhões de pessoas precisarão procurar um lugar mais seguro”.

Este ano, no Dia Mundial do Refugiado, a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revelou que 63,5 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em 2015 (leia reportagem completa neste outro post).

O álbum “57th & 9th” tem lançamento marcado para 11 de novembro. Agora é só esperar para ouvir! Afinal, nada melhor do que o rock para levantar a bandeira do ativismo ambiental e humanitário!


Foto: reprodução Facebook Sting

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Suzana Camargo

Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.