Sete brilhantes e jovens pesquisadoras brasileiras ganham o prêmio “Para Mulheres na Ciência 2019”

Sete brilhantes e jovens pesquisadoras brasileiras ganham o prêmio “Para Mulheres na Ciência 2019”

Ciências da Vida, Física, Matemática e Química. As sete cientistas brasileiras escolhidas este ano para participar do programa “Para Mulheres na Ciência” dedicam sua vida a uma dessas áreas do conhecimento humano. E através de seu trabalho e determinação querem contribuir para o melhor entendimento do universo, para a melhoria da qualidade de vida e saúde das pessoas e para a preservação do meio ambiente.

Em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências, desde 2006, a L’oréal premia, todos anos, sete jovens pesquisadoras do Brasil com uma bolsa-auxílio no valor de 50 mil reais.

Na edição 2019, que teve como tema “A transformação do panorama da ciência no país, favorecendo o equilíbrio dos gêneros no cenário brasileiro e incentivando a entrada de jovens mulheres no universo científico”, foram escolhidas as seguintes pesquisadoras:

Adriana Folador – a biomédica da Universidade Federal do Pará pesquisa a disseminação de bactérias resistentes a antibióticos em diferentes ambientes na Amazônia. 

Aline de Miranda – a fisioteurapeuta e pesquisadora na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estuda os efeitos do traumatismo craniano a longo prazo. 

Jaqueline Mesquita – a matemática da Universidade de Brasília (UNB) pesquisa fenômenos que envolvem retardamento, novo campo do conhecimento matemático. 

Josiane Budni – a neurocientista da Universidade do Extremo Sul Catarinense realiza trabalho para testar uma alternativa terapêutica contra os distúrbios do sono que podem ocasionar perdas cognitivas e que levam à doença de Alzheimer. 

Marina Trevisan – a astrofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estuda a evolução de galáxias, com foco na compreensão da formação e morte de estrelas. 

Patrícia de Medeiros – a etnobotânica da Universidade Federal de Alagoas  trabalha como agricultores do Nordeste para ajudar a difundir o consumo de Plantas Alimentícias Não Convencionais, as PANCs. 

Taícia Fill – a química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estuda como desenvolver um fungicida natural para combater fungos que prejudicam a produção de laranjas no Brasil. 

As vencedoras da edição nacional do Para Mulheres na Ciência concorrem depois na premiação global International Rising Talents, que ao longo dos últmos anos, já teve dez brasileiras entre as ganhadoras.

Foto: divulgação “Para Mulheres na Ciência”

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Suzana Camargo

Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.