Parlamento francês aprova ratificação do Acordo de Paris

acordo-de-paris-e-os-desafios-800
Após Assembleia Nacional, o Senado francês aprovou, ontem (8/6), o projeto de lei que autoriza a ratificação do acordo climático firmado em Paris, na COP21 – Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, em dezembro do ano passado. Esse acordo estabelece as bases para controle das emissões de gases de efeito estufa.

A lei já havia sido aprovada, em primeira leitura, na Assembleia Nacional de 17 de maio. Ontem, foi aprovada quase que por unanimidade.

Até agora, apenas 17 países ratificaram o documento, entre eles, as pequenas nações insulares, que representam 0,04% das emissões mundiais. Os grandes emissores – como China e Estados Unidos, que são os maiores poluidores – só demonstraram intenção. Para que possa entrar em vigor, o Acordo precisa da adesão de 55 países, representando 55% das emissões globais de gases de efeito estufa adira.

O primeiro país a ratificá-lo foi o Arquipélago Fiji. A França é o primeiro país industrializado (membro do G20 e do G7) e o segundo país europeu a aderir; o primeiro da Europa foi a Hungria.

Aprovado em 12/12/2015 por 195 países, o Acordo de Paris foi assinado por 171 países em 22 de abril, em Nova York, na sede da ONU.

Leia também:
Acordo de Paris pode entrar em vigor em 2017, três anos antes do prazo oficial
O Acordo de Paris e os desafios para reduzir emissões de CO2
Coalização internacional de prefeitos quer impulsionar ODS e acordo do clima nas cidades

Foto: Cop21 United Nations Climate Negotiation

Deixe uma resposta

Mônica Nunes

Jornalista com experiência em revistas e internet, escreveu sobre moda, luxo, saúde, educação financeira e sustentabilidade. Trabalhou durante 14 anos na Editora Abril. Foi editora na revista Claudia, no site feminino Paralela, e colaborou com Você S.A. e Capricho. Por oito anos, dirigiu o premiado site Planeta Sustentável, da mesma editora, considerado pela United Nations Foundation como o maior portal no tema. Integrou a Rede de Mulheres Líderes em Sustentabilidade e, em 2015, participou da conferência TEDxSãoPaulo.