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Pão com farinha de grilo: vai uma fatia?

Pão com farinha de grilo: vai uma fatia?

A segurança alimentar da população mundial é um dos principais desafios da humanidade. Como assegurar que todos os quase 10 bilhões de futuros habitantes da Terra tenham comida garantida em suas mesas? E de maneira que o solo do planeta não seja exaurido e os alimentos sejam produzidos de forma sustentável?

Há milênios os povos orientais já fazem uso de ingredientes que aqui, no Ocidente, costumamos revirar os olhos e virar a cara, ou melhor, a boca. Todavia, pouco a pouco, receitas e sobretudo, ingredientes, começam a ser testados em outros continentes. E com sucesso!

É o caso, por exemplo, do primeiro pão do mundo feito com farinha de grilo. Pelo menos é isso o que garante a padaria Fazer, da Finlândia. Cada broa do pão leva 70 insetos, além de sementes e farinha de trigo.

A novidade foi lançada após o governo finlandês regulamentar o uso de insetos como alimentos no país. O mesmo aconteceu no Reino Unido, Holanda, Bélgica, Áustria e Dinamarca.

Insetos são excelentes fontes de proteína, ferro, zinco, minerais e vitamina A. Diferentemente do que é feito com outros animais em fazendas, na criação de insetos não é utilizado nem hormônios nem antibióticos para estimular o crescimento dos mesmos (leia mais sobre o assunto aqui).

O pão finlandês com farinha de grilo já conquistou diversos prêmios internacionais, entre eles, acabou de ganhar o Leão de Bronze na categoria dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável do Festival de Publicidade de Cannes, na França.

A Fazer faz parte de um grande grupo alimentício internacional, que opera em mais de oito países. São os maiores produtores de farinha da região do  Báltico. “Como uma das grandes operadora do setor, nossas ações também são um exemplo para outros seguirem. A produção de alimentos tem um enorme efeito sobre o meio ambiente e a sociedade”, afirma Markus Hellström, diretor da Fazer Bakeries. “Acabamos de renovar nosso compromisso de cinco anos com o Mar Báltico. Comprometemo-nos a desenvolver os nossos métodos de produção e operação e a nossa gama de produtos para ajudar a promover o equilíbrio ecológico dele”.

No mundo todo, estima-se que 2 bilhões de pessoas comam insetos e mais de 1.900 espécies sejam usadas como alimentos ou ingredientes.

Que tal experimentar?

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Foto: divulgação Fazer

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Sandra
Sandra
5 anos atrás

Com tantas opções alimentícias variadas e nutritivas à disposição dos consumidores, o ser humano não se contenta com a simplicidade delas e vive inventando “iguarias” exóticas que nem mereceriam comentários se os ingredientes não fossem vítimas. Da terra dadivosa tudo se pode extrair de saboroso e saudável sem essa paranóia de incluir SEMPRE o pedaço do cadáver de algum pobre animal que nasceu grilo mas poderia ter nascido porco, galinha, vaca, bezerro, pato, peru ou avestruz, porque infelizmente um segmento humano ainda gosta muito deles mortos, tendo em vista a total desconexão com a vida deles, que os poderia tornar nossos parceiros e cúmplices do mesmo ar que respiramos, no mesmo Planeta que habitamos, sem necessidade alguma de que alguns sejam esquartejados, moídos, fatiados e enlatados para que outros mastiguem as proteínas deles, que não apenas neles existem, é só pesquisar onde mais. Países asiáticos costumam se alimentar de cães e gatos, que são jogados VIVOS no caldeirão de óleo quente, porém com um quesito a mais de crueldade: espancando-os antes para a carne ficar bem macia. Alguns desses animais são roubados de seus tutores e seguem espremidos em gaiolas minúsculas para os restaurantes, vestidos ainda com a coleira que seus donos compraram para eles. Hoje são grilos, mas poderiam ser cobras, aranhas, enguias, baleias ou jacarés porque enquanto não conseguirmos ser um pouco melhor do que somos, comendo um pouco menos para viver um pouco mais, não saberemos amar todos os animais da mesma maneira que amamos alguns, aqueles que respondem pelo nome de Lady ou Pelé e festejam nossa chegada como se fossemos deuses, os de estimação que habitam nosso doce lar e para quem somos pais e mães deles. Somos especistas sempre que em detrimento de algumas espécies favorecemos aquelas que nos interessam e nos são convenientes e seremos cúmplices da matança de animais para consumo, ainda que não sujemos nossas mãos com o sangue deles, quando financiamos o salário de empregados que os exterminam sem chorar, pois aprenderam a sufocar sentimentos de compaixão e piedade matando bebês animais para sustentar seus filhos humanos, numa boa.
http://palestravegana.com.br/
https://www.sejavegano.com.br/

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