Novos emojis celebram a diversidade física das pessoas

Gente branca e negra com cabelos ruivos, encaracolados, brancos. E ainda, aqueles que não têm cabelo. Assim são os novos emojis lançados pela Unicode Consortium, empresa internacional responsável pela padronização dos caracteres digitais.

Os emojis, que hoje fazem parte do dia a dia de qualquer pessoa que tenha um celular ou use as redes sociais, foram criados na década de 90 pelos japoneses. Mas foi somente quando a Apple os incorporou ao teclado do iPhone, em 2011, que as carinhas e centenas de outros símbolos – atualmente são mais de 2 mil -, viraram uma febre.

Pois 157 novos emojis foram anunciados esta semana e nos próximos meses devem estar disponíveis no Twitter, Facebook, WhatsApp e sistemas IOS e Android.

Negros, brancos, ruivos, carecas… 

Entre as novidades, além da diversidade física das pessoas, estão novos animais: arara, canguru, lagosta, lhama, hipopótamo, cisne, pavão, guaxinim e mosquito.

Também foram lançadas outras comidas e uma série de objetos, como papel higiênico, sabonete, skate, vassoura, extintor de incêndio, dentre outros. A Unicode Consortium adicionou ainda divertidos emojis de super-heróis e vilões.

Os novos emojis

Em outubro do ano passado, mostramos no Conexão Planeta, como duas professoras brasileiras estão tentando que uma capivara faça parte da lista dos emojis.

Maior roedor terrestre que existe, a espécie pode ser encontrada ao longo de todos os países da América do Sul (com exceção do Chile). Como é bastante resistente, se adaptou bem à vida urbana. Mesmo ao lado do poluidíssimo Rio Pinheiros, em São Paulo, há sempre muitas famílias de capivaras.

Uma vez por ano, a Unicode aceita submissões para a criação de novos emojis. Qualquer pessoa pode fazer o pedido. Todavia, há uma série de requisitos para formalizar a proposta. Se aceito, o emoji da capivara só deve ser incorporado em 2019.

Recentemente, a Apple também enviou sugestões de treze novos desenhos para a Unicodecom representações de acessibilidade, ou seja, propondo a inclusão de pessoas com deficiência, suas experiências e tudo que as cerca para uma boa comunicação online. Ah, com variações étnicas e de gênero, claro, como mostramos aqui, neste outro post.

Quanto mais diversidade, melhor! Afinal, a vida real é assim!

 

Imagens: reprodução internet 

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Suzana Camargo

Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.