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Leonardo DiCaprio se junta à campanha pelo desinvestimento em combustíveis fósseis

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O ator americano Leonardo DiCaprio é a mais nova celebridade a anunciar seu apoio à iniciativa internacional DivestInvest, que pede que empresas e organizações deixem de investir recursos em combustíveis fósseis, ou ter ações ligadas à companhias que trabalhem neste setor, e redirecionem este dinheiro para o desenvolvimento das energias renováveis.

Em evento realizado em Nova York, DiCaprio se comprometeu publicamente a não ter qualquer investimento em combutíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão (a queima destas substâncias é uma das principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera da Terra). O ator também afirmou que fará o mesmo com os ativos da Leonardo DiCaprio Foundation, que tem como missão a proteção de espécies e habitats ameaçados.

“Agora é a hora de desinvestir e investir para que os líderes mundiais saibam que nós, indivíduos e instituições, estamos agindo para lutar contra as mudanças climáticas, e esperamos que eles façam a parte deles em dezembro, em Paris, durante a Conferência das Nações Unidas para o Clima”, disse o ator em comunicado oficial.

O astro de Hollywood, protagonista de filmes como Titanic e O Lobo de Wall Street, já é um ativista ambiental conhecido. Em 2014, foi nomeado pelo secretário-executivo da ONU, Ban Ki-moon, Mensageiro da Paz com foco especial nas mudanças climáticas. E em setembro do ano passado, durante reunião da entidade, em Nova York, DiCaprio fez um discurso veemente, conclamando líderes globais a tomar medidas urgentes contra o aquecimento global.

Além de Leo DiCaprio, outros nomes de peso já apoiaram a campanha do desinvestimento aos combustíveis fósseis, entre eles, o também ator Mark Rufallo, o arcebispo Desmond Tutu e a escritora Naomi Klein.

O movimento DivestInvest surgiu em 2011, em universidades americanas, e rapidamente se espalhou pelo mundo. Neste tempo, já recebeu a adesão de 2 mil pessoas físicas e 436 instituições, de 43 países, que se comprometeram a retirar seu dinheiro de negócios do mercado dos combustíveis fósseis. De acordo com os organizadores da iniciativa, o desinvestimento já chega a U$$ 2,6 trilhões. Entre as entidades que declararam seu comprometimento estão a Fundação Rockefeller, o grupo de mídia britânico The Guardian, o Fundo de Pensão da Noruega e a Universidade da Califórnia (UCLA).

Foto: Danilla/Creative Commons/Flickr

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