Geraldo Rufino: de catador de latinhas a empresário de sucesso
“Eu comecei a trabalhar com oito anos de idade, e aos onze, quebrei pela primeira vez.” Quando conta o primeiro fracasso profissional, segue-se uma risada alta e forte. É uma das marcas do empresário mineiro Geraldo Rufino.
A infância de Geraldo não foi fácil: perdeu a mãe com sete anos, foi trabalhar numa fábrica de carvão aos oito e depois, com nove, passou a catar latinhas num lixão. Foi onde “quebrou”. A grande mudança na vida de Rufino veio na adolescência, quando ele entrou como office-boy numa multinacional. Ficou nessa empresa até os 29 anos, onde procurou aprender tudo o que era possível. Chegou à diretoria.
O empresário sempre foi inquieto. Aproveitou cada fase da vida, mas sempre teve um olhar para novas conquistas e oportunidades. Define-se como “irritantemente feliz”. Desde a infância agradecia pela comida que tinha, por mais simples que fosse; e agradecia mais ainda quando a comida era melhor. Geraldo tentou muitos negócios até acertar, quando montou um desmanche de caminhões, que hoje é o maior da América Latina. Fatura 50 milhões de reais por ano.
Atento ao país, diz que ficar reclamando da crise não adianta. É preciso arregaçar as mangas e trabalhar. “O dinheiro esta aí. Ele só muda de mãos”.
Autor do livro O Catador de Sonhos, Geraldo Rufino divide suas experiências também em palestras que dá pelo Brasil, sempre com um largo sorriso no rosto. A entrevista com ele, você assiste abaixo:
Foto: arquivo pessoal
Jornalista há 30 anos, é formado em Comunicação Social na Universidade Federal do Paraná. Em 1986, começou a carreira em televisão, primeiro como repórter e mais tarde, editor e apresentador. Trabalhou nas Redes Globo e Record. Em 2015, montou sua própria empresa, a Sobrequasetudo Comunicação e Arte, especializada em media training. Em 2017, criou o Brasil de Cor, um canal para dar oportunidade e visibilidade a negros brasileiros