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Como se repara um erro histórico?


O Brasil tem 517 anos de história. Em 350 desses anos houve escravidão por aqui. Hoje, o país é um dos países onde vivem mais negros e pardos no mundo, mas ainda há um desconforto na convivência com os brancos, situação tão delicada que chamou a atenção da Ordem dos Advogados do Brasil, que tem discutido muito o assunto.

O advogado Humberto Adami Santos Júnior, presidente da Comissão Nacional da Verdade Sobre a Escravidão Negra no Brasil, tem percorrido o país para esclarecer sobre os males que essa prática deixou.

Ele resgata histórias de negros que não são contadas na escola, cita personalidades históricas negras que muitos não conhecem, além de ser um defensor incondicional das cotas em universidades e no serviço público.

A OAB, embora saiba das dificuldades para criar um mecanismo concreto pra isso, tem defendido a política de reparação como forma de compensar o que o Brasil fez de ruim para os negros.

Assista a entrevista (em três partes) na qual o advogado fala também do filme Menino 23 , dirigido por Belisário França, que exibe por onde passa e que mostra uma situação de escravidão descoberta nos anos trinta: cinqüenta meninos foram levados de um orfanato para uma fazenda no Rio de Janeiro e lá viveram por alguns anos trabalhando em condições sub-humanas.

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