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Com seu Canto Curador, Carla Sinisgalli ensina que todo mundo pode cantar bem

Sempre tive vontade de soltar a voz, mas desafino e acho que isso não é pra mim. Só quando estou sozinha em casa, em shows (onde ninguém me ouve) ou com os amigos, que perdoam essa minha pequena deficiência.

Mas esta semana, Natália Garciauma moça muito querida que conheço desde 2008 e é autora do projeto Cidades para Pessoas me fez duvidar dessa crença e acreditar que ainda vou poder cantar como sempre desejei. Isso aconteceu ao ler seu relato inspirador no Facebook – com o qual me identifiquei de cara – sobre a experiência que teve com Carla Sinisgalli e seu Canto Curador.

Ela descreveu dúvidas e preconceitos que tinha e também como se soltou e finalmente cantou. Li num sopetão e saí do relato querendo contar essa história aqui e conhecer o método. “Chega uma hora em que o som que sai da sua boca simplesmente encaixa com o que seu coração quer expressar e a afinação deixa de ser um mistério”, revelou Natália. Lindo demais, né?

Depois de navegar por seu site e ouvir Carla no vídeo em que conta sobre seu trabalho, compreendi que ela vai muito além de ensinar a cantar. Na verdade, ela conduz um processo de autoconhecimento e de transformação utilizando técnicas como leitura de aura, leitura de voz, prática de mantras e o silêncio.

“O canto é uma ferramenta poderosa de limpeza e dá passagem para emoções que estão presas, para a devoção e para informações sobre o processo de cada um. Tudo isso ajuda a voz a ocupar o seu lugar real e a pessoa consegue cantar”, explica. A ideia central é que há fatores que impedem que nossa voz saia plenamente, nos impede de ser espontâneos ao usar a voz, ao nos expressar e, por isso, não cantamos. “O trabalho que fazemos é para que entender que cada voz tem sua beleza, sua história e suas particularidades e aprender a usá-la a seu favor. Assim, cantamos com mais verdade, beleza e profundidade”.

Carla é cantora. Nasceu na capital paulista, estudou música e canto com professores particulares e também na Faculdade Santa Marcelina. Em 2012, viajou para Piracanga, na Bahia, onde conheceu a leitura de aura. Foi a partir daí que seu projeto começou a ser gestado. Três anos depois, conheceu Sri Prem Baba, que muito a influenciou e direcionou seus dons e talentos.

Ela atende em São Paulo, mas também realiza retiros perto de Bragança Paulista, nos quais o aprofundamento já que o encontro dura quatro dias. “É um período em que compreendemos melhor as funções sagradas que o canto tem e nos apropriamos dessa linguagem ancestral”, completa. Há dois retiros programados: o primeiro, de 26 a 28/5 – e outro em 6/9, ambos no espaço Almagestum, perto de Bragança Paulista. As inscrições podem ser feitas nos links indicados acima. Se quiser mais informações, é só navegar no site do Canto Curador ou escrever para o e-mail cantocurador@gmail.com . E acompanhe as novidades em sua página no Facebook.

Agora, fique com o relato encantador de Natália Garcia sobre o Canto Curador, publicado em seu perfil no Facebook. Em seguida, assista ao vídeo em que Carla explica seu lindo projeto. Eu continuo, aqui, com vontade de soltar a voz, mas agora já sei o que posso fazer para realizar esse desejo.

“Eu nunca achei que cantar era para mim. Eu tocava violão quando adolescente, até que me saía bem, mas cantar era algo que eu julgava reservado às pessoas que realmente tinham esse talento.

Daí, no ano passado, eu conheci a Carla Balieiro Sinisgalli e soube que ela tinha um trabalho chamado Canto Curador. Eu não tinha interesse específico nem em canto – que eu já ‘sabia’ que ‘não era para mim’ – nem em cura – aparentemente estava tudo bem comigo e eu gostava de manter essa imagem, mesmo que, por dentro, o luto pela morte da minha mãe estivesse embolado a outras dores disformes que eu preferia simplesmente deixar quietinhas no cantinho.

Mas uma amiga em quem eu confio muito me disse simplesmente: ‘você precisa conhecer esse trabalho’. E eu fui conhecer, com uma pesada e invisível mochila de preconceitos nas costas. Falou em ‘cura’ eu já ficava imaginando uma cena de pessoas se apresentando, se abraçando, falando “gratidão”, “luz” e outras palavras que me evocavam cinismo.

Conheci a Carla e, em cinco minutos de conversa, eu já estava dando gargalhadas. Falamos sobre as novelas dos anos 80, as letras bizarras da ‘MPB contemporânea’, os memes da internet. Ufa, ela era normal. E legal, até.

Fomos para a sala de prática e fizemos uma porção de exercícios com a voz. A precisão e a clareza da Carla me deixaram impressionada. Acredite: eu sei o que é entrar numa aula sobre ‘campo harmônico e improvisação’, entender apenas 10% do que o professor está falando, e, mesmo assim, não fazer ideia de como colocar esse pouquinho de entendimento em prática. Mas a Carla emitia comandos muito  simples, que eram compreendidos por todos na sala. E esses comandos iam transformando ruídos guturais em melodia de forma tão natural que a minha teoria sobre ‘cantar pertencer a uma casta fechada de pessoas’ caiu por terra.

Há mais de uma década que a Carla se dedica a estudar o canto como expressão humana. O homo sapiens, segundo ela, é a única espécie no planeta capaz de compor e reproduzir uma melodia com letra. E isso vale para qualquer um. Não existem vozes feias, existem vozes machucadas – e é aí que entra a dimensão da cura nesse trabalho.

Acredite: eu também conheço o constrangimento de sentar em frente a um psicólogo e tentar lhe explicar emoções complexas que sempre acabam sendo achatadas pelas palavras e entrecortadas por um choro soluçado que só te deixa cheia de vergonha e com vontade de sair correndo. Mas, no canto curador, não tem conversa, não tem explicação.

O que tem é uma experiência concreta de limpar todo esse lixo composto de emoções e pensamentos estragados até alcançar um alívio de cantar com a sua voz de verdade. Chega uma hora em que o som que sai da sua boca simplesmente encaixa com o que seu coração quer expressar e a afinação deixa de ser um mistério. E, nessa hora, todo cinismo é iluminado pelo verdadeiro sentimento de gratidão.

Então, eu reproduzo aqui o conselho que ouvi há um ano: “você precisa conhecer esse trabalho”. Daqui duas semanas, haverá um retiro de Canto Curador. E esse texto é o meu jeito de dizer que eu o recomendo”.

Foto: Reprodução

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