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Califórnia pode proibir criação de galinhas, porcos e bezerros em jaulas

Califórnia pode proibir criação de galinhas, porcos e vitelos em jaulas

O estado americano da Califórnia pode se tornar a primeira localidade do mundo a implementar uma lei rígida sobre a criação de animais em fazendas. A campanha Prevent Cruelty California, liderada pela Humane Society of the United States, e com apoio de diversas outras entidades, quer que o governo proíba a criação, e consequente comercialização, de galinhas, porcos e vitelos (bezerros de até um ano) em espaços confinados, como gaiolas e jaulas.

Para que a iniciativa seja transformada em projeto de lei, os organizadores da campanha precisam de 365 mil assinaturas. Até a semana passada, já tinham mais de 200 mil.

É que nos Estados Unidos, o sistema de votação de novas leis permite que organizações da sociedade civil e indivíduos, que consigam um determinado número de assinaturas para suas iniciativas, não precisem da anuência de políticos para transformá-las em projetos de lei.

Ou seja, se a campanha Prevent Cruelty California chegar ao número de assinaturas exigido, a iniciativa que quer proibir a crueldade com animais será colocada em votação em novembro. Se tudo der certo, em 2019, produtores de galinhas, porcos e vitelos seriam obrigados a criar estes animais fora de gaiolas.

“Os californianos sabem que o confinamento de animais em gaiolas apertadas durante toda a vida é cruel e compromete a segurança alimentar”, disse Wayne Pacelle, presidente da Humane Society. “Todos os animais merecem tratamento humano, principalmente aqueles criados para a nossa alimentação”.

Se aprovada, a nova lei trará implicações também para aqueles que fazem comércio com a Califórnia, a sexta maior economia dos Estados Unidos. A importação de animais no estado ficará sujeita às mesmas restrições. Existe uma legislação similar em Massachusetts, mas não tão rígida.

Desde 2015, produtores da Califórnia já eram obrigados a garantir que os animais confinados conseguissem, pelo menos, ter espaço suficiente para levantar, deitar e esticar seus membros.

Atualmente, no mundo todo, animais vivem enjaulados em recintos mínimos – da hora que nascem até o momento de seu abate – sem poder se movimentar. Estressados, eles produzem substâncias nocivas que, segundo as entidades defensoras dos direitos dos animais, acabam na carne ou ovos que comemos. Estudos indicam, por exemplo, que a bactéria salmonela é encontrada mais comumente entre galinhas criadas em gaiolas do que aquelas que vivem em espaços abertos.

Voluntários fazendo campanha para conseguir mais assinaturas

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Foto: domínio público/pixabay

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Sandra
Sandra
5 anos atrás

Animais não precisam de espaços maiores precisam que humanos que lhes respeitem o sagrado direito de viver, porque serão mortos, apesar de inocentes e pedaços de seus cadáveres serão consumidos, porque erroneamente considerados indispensáveis. Animais não são comida, são amigos e mesmo que você não mate o animal, mas compactua com aqueles que os matam, é cúmplice. Falo de cadeira, sou vegetariana há quarenta anos e vegana há quatro, com a saúde OK e meu cardápio nutritivo, variado, colorido, e saboroso, sem nenhum resquício da energia negativa do medo e do desespero que animais deixaram na própria carne, antes de serem mortos. Certo, sempre foi assim então, moçada, hora de virar o foco, hora de pesquisar de onde vem o frango, o leite, os ovos e a carne que embalados no Supermercado, não revelam a origem chamada exploração e morte, de onde vieram.Existem mil receitas sem vísceras de animais nelas, pesquise no Google e se tiver coragem, assista o vídeo Terráqueos e A Carne é Fraca. Milhões de pessoas no mundo estão mais felizes depois que entenderam isso e se tornaram vegetarianas, não só para ter mais saúde e conservar a juventude por mais tempo, não só pelo Planeta, pelo meio ambiente, pela razão e pela ética, mas principalmente porque amam os animais de todas as espécies, não apenas seu totó que só falta falar e seu gatinho fofo que você jamais colocaria em uma panela, mesmo que fosse nutritivo, porque são de estimação. Os “outros” não?!

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